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quarta-feira, junho 30, 2010

Rabiscos


Bom, diário, hoje eu venho escrever um texto que talvez seja até sem noção, pois eu ainda estou me apresentando no blog e hoje vou escrever coisas que refletem o que estou vivendo, o que estou sentindo no dia de hoje.
Venho falar das coisas que eu tenho rabiscado muito, mas que não escrevi nada. Coisas que eu fiz e não resultaram em nada nada e das coisas que eu deixei de ter feito.
Bom, diário, e eu falo que é um texto muito sem noção, porque eu nem sei o que escrever, só me vem 2 palavras na cabeça: preguiça e amor.
Essa semana eu fui me confessar com o padre, e ele me abriu várias coisas sobre a preguiça que na hora tocou o meu coração, mas não tocou o meu viver. Ele me falou que a preguiça faz uma pessoa perder grandes oportunidades na vida, que eu não sou nenhuma aposentada para dormir a tarde inteira, que eu ainda estou no início da minha vida e ainda tenho muito a conquistar. Ele falou coisas que me fizeram refletir, mas não me fizeram agir. Uma prova disso foi que faltei à escola hoje com duas provas para fazer, por pura preguiça eu faltei duas provas, e passei a semana toda sem estudar.
Eu moro num estado do Nordeste do qual prefiro não falar o nome, e sou apaixonada por um cara que mora em Minas Gerais, que eu nunca vi pessoalmente, que já disse com todas as letras que não me ama, que tem namorada, e que já me disse com todas as letras que gosta demais da namorada dele, que não me falou com todas as letras mas que já deixou subentendido que só quer sexo comigo. E eu já fiz tanta coisa para fazer ele me amar, já fiz conta de R$453,00, já fiz sexo virtual como ele, só ele tem fotos minhas nuas e já me viu nua na web cam, tudo isso por amor, só que todo o tempo, todo dinheiro, toda ternura, foram jogados ao vento, sem haver ciclone. Ele não me ama, eu nunca vou tê-lo,eu não consigo esquecê-lo, dói demais. Acho que a dor mais besta que tem é a dor do amor, porque é uma coisa que a gente mesmo cria e a gente mesmo se machuca. Ele não tem culpa da desgraça que ele fez em minha vida, fui eu quem errou, quem fantasiou as coisas, quem sonhou demais. Tudo na vida tem seu preço, e eu pago muito caro por amar esse homem. Queridos leitores, eu vou colocar uma música de uma banda de forró que reflete tudo o que sinto, queria colocar um video, mas como não achei, vou pôr só a letra mesmo, sei que tem gente que pode até achar que o blog é chifrinho por ter uma letra de uma banda de forró, mas eu sou nordestina, e forró é um ritmo tão digno como outro qualquer.


Gato e Sapato - Cavaleiros do Forró
Quem nunca sofreu uma dor de uma grande paixão
quem nunca sofreu de amor não sabe o que é ruim
o coração não cabe dentro do peito
agente desabafa e chora pra ver se dá jeito
agente perde a razão e o direito essa dor é assim

A dor de uma grande paixão não correspondida
no coração ela deixa uma ferida e não sára mais não
faz agente de GATO E SAPATO
diz até que pedra é pau e agente fica calado
quando o coração d'agente está apaixonado ele perde a razão

Faz agente de GATO E SAPATO
agente mete a cara no álcool
e quando pensa que está no alto
está largado no chão

Ô coração
pra'quê foi se apaixonar
só pra fazer você chorar
por alguém que não te quer

Ô coração
não faça isso comigo não
se você é quem manda e desmanda
esqueça o amor dessa mulher




terça-feira, junho 29, 2010

Qualidades

Bom, diário, hoje eu vou fuçar o barril para encontrar e descrever minhas qualidades, porque sinceramente é difícil achar qualidades numa pessoa tão errante e louca como eu. Mas, vamos tentar.
Bom, eu tenho um físico legal, modéstia parte, sou aquilo que os brasileiros chamam de gostosa. Tenho seios grandes e redondos, cintura fina, pernas grossas, bumbum grande, quadris largos. E detalhe é que eu não malho, deve ser genética mesmo, porque prática de esporte ajuda, mas não faz milagre. Ter um corpo legal, eu considero isso uma qualidade.
Eu não sou extremamente inteligente e nem tiro 10 na escola, simplesmente porque eu não quero, talvez porque a preguiça seja maior que eu. Pois eu tenho uma capacidade de aprender rapidamente. Se eu fosse uma pessoa estudiosa e dedicada talvez eu poderia até fazer medicina.
Se crer na existência de Deus é uma qualidade, eu tenho. Vou logo confessando que é uma fé do tamanho de um grão de mostarda que me faz até faltar missa aos domingos, mas é uma fé. Nada que venha me acontecer um dia me fará desacreditar na existência e no amor de Deus. Pois todas as coisas ruins que me aconteceram não tiveram explicação, mas tiveram função em minha vida. Eu reprovei em vários concursos em 2007, isso só serviu para que eu me matriculasse na escola certa em 2008, a escola que me transformou demais. O fato de meu pai ter perdido 2 carros do nada, e ter perdido muito dinheiro, me fizeram dar valor às coisas mais simples da vida. Eu tive uma desilusão amorosa em 2009 e choro todos os dias por ela até hoje, mas isso eu ainda não descobri a função a minha vida. Mas eu creio em Deus, isso é fato e é uma qualidade.
Bom, eu tenho pegada. Todos os homens que eu já fiquei disseram que eu tenho a pegada que poucas mulheres têm, quem vê de longe, diz que eu tenho é safadeza. Mas eu não me considero safada, se eu fosse saíria por aí transando com todo mundo, enquanto que eu ainda sou virgem. Acho que o que eu tenho mesmo é fogo. Eu sou do tipo de pessoa que chega a ficar literalmente tonta de desejo. Beijar sem sentir o corpo da pessoa para mim não é beijo. E eu fico muito à vontade nos braços de qualquer homem, talvez isso já seja um defeito meu, mas eu tenho que sentar no colo, eu tenho que chupar e ser chupada, eu tenho que pedir para levar uns tapinhas, se não para mim não tem graça. Se ter pegada é qualidade, aí vai mais uma para a lista.
É, diário, hoje é dia dos namorados e eu estou sozinha, e aê, diário, você se interessaria por uma menina que tivesse um corpo turbinado, que fosse inteligente, que cresse em Deus e que tivesse pegada? Vem namorar, diário, vem! (risos)

sábado, junho 26, 2010

Paixão


Bom, hoje é o dia de falar de paixão, pensei em falar das minhas paixões em geral, porém, como eu tenho poucas paixões, poucas são as coisas que me fascinam, resolvi falar sobre paixão relacionada ao coração.
Diário, é certo que eu sou muito inconstante, tem dias que eu gosto do céu, tem dias que gosto do inferno, mas no dia de hoje eu posso dizer que sou apaixonada por mim mesma.
Ah, eu sou humana, sou mulher, tenho coração, como todas as pessoas eu queria uma pessoa linda por dentro e por fora que me amasse de verdade, reconhecesse o meu valor e fizesse de mim a mulher mais feliz do mundo. Mas, sei lá, hoje em dia, a única pessoa que é linda por dentro e por fora aos meus olhos sou eu mesma. A única pessoa que pode me amar verdadeiramente, eternamente e incondicionalmente sou eu, só eu tenho força para continuar comigo em qualquer sol, em qualquer tempestade, eu nunca vou abandonar a mim. O meu valor, só eu sei o quanto eu valo, só eu sei o que eu sinto, o que passo, só eu conheço as minhas limitações e meu complexos, só eu sei o quanto eu sou valiosa, eu valo muito. A mulher mais feliz do mundo, eu posso ser se eu quiser, não preciso de macho para isso, a minha felicidade só depende de mim. Ao longo dos últimos meses eu vejo que a pessoa que eu procuro em um parceiro eu só encontro em mim.
Ah, eu já tive muitas paixões em minha vida, já chorei lágrimas de sangue por uma... de Minas Gerais... eu já sofri demais, a única saída que eu encontrei foi procurar me amar, adorar só a mim mesma. Me sinto minha própria rainha.
O que chega até ser curioso, eu gosto de homens morenos, eu sou morena; gosto de homens com o corpo atlético, quem tem corpo atético sou eu; gosto de homens honestos, e eu sou honesta, meus pais sempre me educaram para que eu fosse assim; gosto de homens determinados, apesar de às vezes eu ser derrubada pela preguiça, eu também sou determinada; eu gosto de homens que tenham bom coração e eu tenho um coração enorme; eu gosto de homens divertidos, eu sou mais que divertida, sou extrovertida; eu gosto de homens fogosos, enquanto que eu sou um poço de erotismo e sedução. Na verdade, eu sou tudo que eu quero. Tudo que eu procuro em um parceiro, eu já tenho em mim.
A única coisa que me resta dizer é que eu me amo de verdade e sou muito apaixonada por mim.

quarta-feira, junho 23, 2010

Olhos Vermelhos


Bom, diário, hoje eu venho , talvez com muito pouca inspiração, falar das coisas que eu lamento, mas não chora não tá, que não vai adiantar nada... (risos)
Diário, eu já falei que meu pai trabalha numa empresa de energia elétrica e tem uma pousada, e as duas profissões rendem muito. A gente deveria nadar na grana, mas a nossa realidade é muito diferente, tudo é muito apertado e muito suado. É uma pena, mas meu pai não sabe administrar a empresa dele, ele nunca teve lucros daquela pousada. Vocês, meus leitores do blog, acham que é normal uma pessoa tratar extremamente mal seus funcionários e humilhá-los na frente dos hóspedes? Acham conveniente uma pessoa não parar nunca de fazer construção, viver quebrando e construindo o tempo todo? Acham normal uma pessoa entregar seu carro com suas próprias mãos a um ladrão? É isso que meu pai tem feito nos últimos tempos... Eu tenho certeza que meu pai é doente psicologicamente e não se trata. Mas eu acho que o tratamento dele é Deus. Se ele pedisse orientação e proteção a Deus nas coisas que ele faz, tudo seria diferente. O pior de tudo é que ele sofre e não sente. E eu sinto muito porque ele é o meu pai.
Cara, só eu sei o quanto eu lamento não ter conseguido médias altas no vestibular seriado, não poder prestar esse ano engenharia química. Eu não faço cursinho, me viro como posso. No primeiro ano, quando eu era inexperiente ainda, eu tive um resultado muito bom, eu diria até inesperado, tirei 8,8 em química, meu orgulho, mas mesmo assim não consegui médias altas em matemática e nem em física, tirando 0,4 nas duas. No segundo ano eu estudei muito matemática e física, tirando 2,0 e 3,6, respectivamente, o que ainda é muito pouco para quem quer seguir o caminho das exatas. Agora eu tô aqui sem rumo, sem saber o que fazer, sabe, não sei se presto um curso de área biológica ou se permanesço na tentativa das exatas, é muito complicado, sabe, queria ter bola de cristal, mas como não tenho, eu só devo analisar os caminhos, tentar ver o futuro e caminhar, podendo errar ou acertar, porém, caminhar.
Cara, eu fico indignada com a minha fé. Que fé é essa que uma pessoa diz ter e passar meses sem ir à igreja? Há algum tempo atrás essa pessoa não conseguia viver sem A Sagrada Óstia, e que agora passa meses sem comê-la. E que Deus é Esse que ainda não me expulsou do Reino dele, que ainda insiste em mim? Tem coisas que só Deus explica. E há vazios que só Deus pode preencher.
Diário, eu nunca fui feliz no amor. Eu tenho 17 anos e nunca experimentei o sabor da sorte no amor. Nunca consegui amar as pessoas que me amaram e nem ser amada pelas pessoas que eu amei. E sei que o amor existe, porque eu tenho o exemplo dos meus pais em casa. Mas eu nunca tive sorte no amor. Sempre tive amores impossíveis, sempre me apaixonei por homens inacessíveis, só uma vez que eu pensava que estava amando e sendo amada, enquanto eu estava sendo enganada. Tantas meninas por aí bem mais feias, bem mais chatas aos meus olhos já tiveram namoros longos. Pô, não sou muito gata de rosto, mas tenho um corpão e tanto, sou inteligente, sou karateca, e mesmo assim isso nunca serviu para conquistar os homens que eu quero. Talvez por eu não ser meiga e nem muito vaidosa, talvez isso afasta os meus cobiçados de mim. Por enquanto eu vou me amando, para que eu vou me aperriando? Talvez o amor nem exista, talvez seja só um jogo de interesse, de necessidades ou de costume.
Eu não estou realizada, diário, não estou realizada.

domingo, junho 20, 2010

Não, eu digo não

Ah, querido diário, como eu ainda estou me apresentando e quero me apresentar com tópicos que comecem com cada letra do alfabeto, com a letra N eu confesso que não tinha idéia nenhuma do que colocar aqui. Resolvi falar das coisas que eu sou extremamente contra e de coisas que muita gente é contra e eu sou a favor. Creio eu que me renderá altas críticas, assim como a postagem anterior gerou, no blog, mas isso não me afeta nenhum pouco, porque pessoas são diferentes e opiniões também são diferentes, não estou aqui para convencer ninguém, e sim, para apresentar o meu ponto de vista...
Eu sou contar ao sistema educacional do Brasil que impõe provas obrigatórias nas escolas, obrigando os alunos a estudarem. Acho que em pleno século XXI, ninguém mais deveria ser obrigado a nada, uma das piores coisas do mundo é você seguir regras que não foram impostas por você. Provas deveriam acontecer várias vezes no mês e não serem obrigatórias, deveriam ocorrer para treino de vestibular e concursos, somente.
Sou contra ao uso de uniformes nas escolas, roupa não influencia em nada o rendimento do aluno.
Sou contra a imposição de horários nas escolas, acho que as pessoas poderiam entrar e sair da sala de aula a hora que quisessem. É como eu já falei, em pleno século XXI ninguém mais deveria ser obrigado a nada.
Sou contra a existência de tantas religiões. Para mim, a única religião válida é a Católica Apostólica Romana, aquela que acredita na vida, morte e ressurreição de Jesus, e que reconhece o valor da Mãe de Deus. As outras religiões só tem um único e puro intuito, o financeiro. Instituição religiosa é uma coisa que entrete as pessoas e lucra muito, quem não queria uma vaquinha cheia de leite assim? A Igreja Católica também passa os cinco dedos aonde não deveria passar, só a História para contar as barbaridades que autoridades da Igreja Católica fez no decorrer dos tempos, quantos assassinos hoje são santos da Igreja e tem até muitos devotos por causa da verdade sufocada a sete chaves... Mas essa foi a Igreja de Jesus, a Igreja que ele deixou no comando de Pedro e que eu, Garota de Várias Faces, quero seguir para o resto da minha vida.
Sou contra a proibição de matrimônio para padres. É dessa forma que os seminários têm sido refúgios para gays, que entram no seminário para justificar a sua incapacidade de se relacionar com mulheres. E é o que tem ocasionado também casos de pedofilia entre padres e meninos. Padre tem que casar sim! E sinceramente, Deus que me perdoe se eu estiver errada, mas qual o ser humano que é isento de sexo? Quem não faz dependente, faz independente, mas todo mundo, até as crianças fazem. É uma necessidade que aflora nos seres, é um dom de Deus, a forma que ele escolheu para que seus filhos pudessem nascer. E sem falar, que muitos homens têm vocação para o sacerdócio e não seguem sua vocação justamente pelo fato de não poderem construir uma família. E qual parte da Bíblia fala que os sacerdotes devem ser isentos de casamento? Isso foi uma regra imposta pelos homens da Igreja, e não por Jesus, porque eles acreditam quem um homem casado não pode dar conta fielmente da sua paróquia. Acho que foi algum papa que não tinha mais o que fazer, que impôs isso.
Sou contra ao tipo de roupas que é conveniente usar nas igrejas. Eu sempre tive um corpo bem desenvolvido que me aparentava mais idade, e eu sempre fazia leituras na missa, quando eu tinha os meus oito ou nove anos, e sempre ia com roupas normais, que eu achava normais, blusa decotada, sainhas e tal. Uma vez, a mulher que vinha me trazer o folheto teve a cara de pau de me dizer que usasse roupas mais compostas porque o padre estava implicando bastante. Eu era uma criança, que não tinha nada para mostrar, ou pelo menos achava que não tinha, tive que mudar meu guarda-roupa simplesmente porque não era conveniente que eu continuasse indo com aquelas roupas. Doeu. Acho que cada um deveria usar as roupas que quisessem para frequentar à igreja, até porque Deus não quer roupa, Ele quer coração. Quem quiser olhar para a tal roupa provocante, que não olhe, Deus não livrou Adão e Eva da visão da serpente, mas pediu que não desse atenção.
Eu sou contra à repressão de casamentos para gays. Apesar de eu ser católica, a minha Igreja repreender esse tipo de relação, e Deus ter dito que fez o homem para mulher e a mulher para o homem, eu ainda acredito nesse tipo de relação. É claro que eu sou totalmente contra aos homens que se vestem de mulher e à bagunça de todo mundo sair comendo a bunda de todo mundo, mas eu acho que pode existir amor verdadeiro entre duas pessoas do mesmo sexo. E aí, o que fazer? Coração ninguém segura, é difícil enganar o coração. Eu era contra ao homossexualismo, até quando me imaginei apaixonada por uma mulher. É muito triste você amar uma pessoa e não poder assumir para o mundo que a ama, sair de mãos dadas pelas ruas ou se beijar no meio da praça. É doloroso amar nas escondidas. Por isso que eu sou a favor, e acho até que não seja uma opção sexual e sim, uma condição sexual, porque ninguém escolhe quem amar.
Sou contra ao matrimônio eterno na Igreja Católica, porque acho que aliança eterna a gente só deve ter com Deus. E se casar e não der certo? Se você descobrir que seu marido é um monstro e que o convívio com ele é impossível? Tudo está sujeito a acontecer. Ainda sou muito inexperiente para falar isso, mas vou falar sim, nenhum amor é eterno.
Sou totalmente contra à banalização do sexo, é uma coisa que chega até a me chocar. Pessoas que nem se conhecem, mal começam a colar os lábios, já começam a colar o sexo. Meninos e meninas tão jovens que deveriam estar largando a inocência aos poucos, embarcam com intensidade no mundo do sexo. Primeiros encontros marcados em pousadas ou motéis. Antigamente, as praças eram lotadas de casais, hoje as pousadas é que estão lotadas. Apesar de eu ainda não ter feito, eu tenho certeza que sexo é uma coisa muito boa, mas também é uma coisa muito séria. Uma coisa que integra dois corpos e duas almas. Nenhum método anti-concepcional é 100% seguro. Você pode engravidar ou pegar alguma doença de uma pessoa que você mal conhece. Sei lá, certo que opinião é igual a cú, cada um tem a sua e não importa a ninguém, mas na minha opinião, sexo é coisa séria e deve ser feito de forma certa.
É isso aê, diário, eu digo não a todas coisas que vão contra às minhas próprias leis.

quinta-feira, junho 17, 2010

Meiguice

Ah, querido diário, hoje já posso falar assim: "Ah, meus queridos leitores e seguidores do blog", hoje venho aqui falar de meiguice, esclarecer algumas coisas.
Vocês devem estar pensando que a garota de várias faces é uma garota muito doce, ingênua e meiga, pois venho dizer a todos vocês, que estão redondamente enganados, como diz aquele ditado, "não sou puta, nem sou santa...". Todos nós temos o bem e o mal dentro de nós, nem sempre eu hajo com sensatez e bondade.
É claro que sou muito boa com as pessoas e camarada de muita gente, mas tenho inimigos que levarei para a vida inteira, já prejudiquei pessoas que não têm nada a ver com a minha vida, simplesmente por inveja.
Uma maldade que eu lembro de ter feito, e que hoje acho que não faria mais, foi ter espalhado a gravidez indesejada de uma menina da minha sala, simplesmente porque me deu raiva em vê-la se fingindo de santinha e de repente grávida. Acho que não perderia mais o meu tempo com uma coisa tão fútil.
Fiz uma maldadezinha também nesse fim de semana para me vingar de uma pessoa que estava merecendo. Um ex-ficante meu hakeou o meu ORKUT, tenho certeza que foi ele porque só ele e uma amiga minha de muita confiança têm a minha senha. Na vingança, eu passei bem em frente à esperteza dele. Como eu também tenho a senha do ORKUT dele, eu entrei e coloquei nas opções de orientação sexual, que ele era bissexual (risos). E você acha que ele percebeu,diário? Ele continua usando normalmente o ORKUT, e as pessoas que o visitam, lêem o perfil e concluem que ele é bissexual. Lindo, lindo, perfeito, quem mandou ir hakear meu orkut.
Ontem fui intrigar uma menina no formspring. Pô, a menina é muito burra, muito tapada, as pessoas perguntam uma coisa ela responde com outra totalmente diferente. Aê eu cheguei lá, cliquei em anônimo e coloquei bem assim, "Menina, você é muito burra, só quem vê as suas respostas no forms, já percebe que você só tem macho na cabeça". Ah, lembrando que essa menina é também uma das atuais ficantes do meu ex-ficante, o tal miserável que hakeou o meu orkut.
Pois é, queridos leitores, a garota de várias faces não é 100% doce e nem 100% pura, é 100% humana. E dispenso comentários que insinuem que sou invejosa, mal amada ou fingida, pouco me importam o que falam ou pensam sobre mim. Fala a verdade, quem é que não queria que a menina mais cobiçada da turma perdesse o trono? Quem não queria ver os seus ex-namorados se fudendo aí na vida? Quem não queria deixar bolada a atual do seu ex? Ah, gente, todo mundo tem uma gota de maldade dissolvida em seu sangue. Eu não sou meiga, ache ruim quem quiser, critique quem quiser, mas eu não sou meiga.

terça-feira, junho 08, 2010

Literatura

Bom, diário, capacidade de aprender todos têm. Porém, não podemos negar, que algumas pessoas têm habilidade com determinado tipo de coisa, e outras com outro tipo de coisa. Na nossa sociedade, é muito visível a diferença entre as inteligências, uns tem um conhecimento e um interesse extraordinário sobre corpo humano, outros têm uma habilidade e um raciocínio incrível com cálculos, outros têm um conhecimento muito amplo sobre as matérias humanas, esse geralmente, demonstram ser as pessoas mais cultas dentro de um espaço. Os hábeis em cálculos, geralmente, são os mais raros, têm pouca sensibilidade e são mais objetivos em tudo que fazem. Os interessados em corpo humano são extremamente essenciais, o que seria do mundo sem esses curiosos que buscam a vida eterna dos indivíduos?
Eu, particularmente, sou pouco sensível, muito objetiva, tenho habilidade com cálculos, com matérias exatas. Acho mais simples e mais interessante. Se eu estudar bastante tenho bons resultados em todas as matérias, mas estudar Química, Física e Matemática me dá mais prazer.
A única matéria humana que eu gosto muito, que realmente me desperta interesse é literatura. Eu sei que preciso dela para te escrever.
Tem um segredinho que você, querido diário, ainda não sabe, sempre pensei em te transformar num livro, mas como não tenho condiçóes agora, estou te escrevendo em um blog. O nome é "O diário da Garota de Várias Faces", modéstia parte, é um blog muito bom e tem espertado o interesse o interesse de muita gente. Eu escrevi lá que a minha história é idêntica a de muitos jovens, e realmente as pessoas se identificam com as situações que eu já passei. É muito legal. Agora o meu tempo de ficar na net não é mais ocupado com a mesmisse do ORKUT, agora eu sou dona de um blog, e um blog anônimo, ninguém saberá que sou eu, a não ser que um dia, esse blog fique muito famoso e eu veja vantagens em me identificar.
As pessoas têm gostado muito da minha forma de escrever, eu quero trazer na minha linguagem o dualismo do Barroco, o se dividir entre o certo e o errado. o carpe diem do Arcadismo, a certeza que o único tempo válido que temos é o dia de hoje; quero trazer a emoção, talvez até a melancolia do ultraromantismo; a descrição e a verossimilhança de uma realidade repugnante, como se escrevia no realismo; e trazer a linguagem extremamente simples de uma estudante de ensino médio, adolescente, nordestina, a linguagem brasileira.
Seria uma utopia eu entrar na história da literatura, mas não seria tão impossível assim eu tocar o sentimento das pessoas e conquistar a admiração das mesmas através das minhas palavras.

quinta-feira, junho 03, 2010

Karatê

Uma vez eu escultei de um personagem de um filme, que quando a gente dominar a arte do karatê por inteiro, a gente estará dominando absolutamente tudo na vida. E de fato, isso é uma verdade.
Eu sempre fui muito desiquilibrada, muito medrosa, muito insegura, mas desde quando eu conheci o 'caminho das mãos vazias", eu mudei e as pessoas também notaram a minha mudança.
Quando eu terminei o meu ensino fundamental e fui cursar o ensino médio na escola X eu já pensava em fazer uma arte marcial, pois lá já tinham me dito que tinha judô. E minha surpresa foi que quando eu cheguei na escola X, chegou também um esporte novo na escola, que era o karatê. Aí eu fiquei dividida, não sabia se faria judô ou karatê. O meu pai dizia que eu deveria escolher o karatê, que judô só servia para quebrar os braços, e que eu seria campeã no karatê. Minha tia dizia que eu deveria fazer judô. E nisso, eu fiquei muito dividida, mas alguma coisa me dizia que eu deveria fazer karatê.
No dia da escolha do esporte, eu fui na sala da coordenação e pedi para colocarem o meu nome no judô, mas disse que estava confusa. Simplesmente a professora de natação olhou para mim e disse, "mas, mulher, o professor de karatê também é bonito, e ele ainda é melhor porque é alto". Cara, não esperava escultar essa opinião da professora, mas foi aí que eu disse, "Ah, então coloquem o meu nome no karatê mesmo." E me falaram que o nome do professor de karatê era Jailson. Poxa, esse nome me chamou muito a atenção, desde então fiquei curiosa para saber quem era o professor de karatê.
Um certo dia, a gente estava em aula, e o coordenador de esportes entrou na sala para apresentar o professor de karatê, o coordenador falou rápido, ficou na frente dele e mal deu para vê-lo. Mas mesmo assim, eu me vi apaixonada pelo professor de karatê. Ele era muito lindo, moreno, alto, forte, era tudo, tinha aquele charme de homem sério, aquele ar de homem valente. Ele era tudo que eu nunca tinha visto na minha vida.
Só falava dele com a minha nova amiga Nicinha, escultava músicas pensando nele, estava louca para vê-lo novamente na escola. É, eu estava apaixonada.
Só que no meio desse sonho todo, havia indícios de pesadelo. Eu morava no interior, como eu iria sair da escola às 12:30h e retornar à mesma às 15:00h. Seria difícil, mas vi que não era impossível.
Um certo dia , na hora do intervalo, estávamos eu e minha amiga Nicinha lanchando, quando eu avistei de longe o professor de karatê. Cara, eu dei um grito, que chamou a atenção de muitas pessoas lá no pátio, "Nicinha, olha o professor de karatê", e puxei ela pelo braço e corri na direção dele. Quando cheguei perto, inventei assunto para falar com ele fui falar sobre o kimono, perguntei se poderia ir sem ele nos primeiros treinos.
E era sempre assim, todas as vezes que eu via o professor de karatê na escola eu ficava emocionada e sempre inventava um pretexto para falar com ele. Foi numa dessas que eu soltei uma diretíssima, "Professor, o senhor fica tão lindo com kimono". Ele simplesmente mudou de assunto. Ho-ho, é claro que ele não iria me dar ousadia, até porque ele era um professor novato na escola.
E os treinos começaram, e eu não estava indo, já estava certo que não iria, por causa daquela questão que eu morava no interior.
Eu ficava perguntando a Nicinha como eram os treinos, pedia a ela para pegar o número do celular dele para eu ligar. Ela falava que os treinos eram sem graça, que ela estava pensando em sair e que não teria coragem de pedir o telefone do professor. Isso tudo me motivou a me esforçar para participar do karatê.
Lembro-me do primeiro dia que fui ao treino. Quando cheguei lá, já tinha terminado. (risos) Ou melhor, não tinha acabado, mas grande parte das pessoas já tinham ido embora. Só estavam lá 2 meninos, um gordinho e um cabeludo fazendo uns movimentos esquisitos. Eu não lembro como e nem o porquê, mas lembro que fiz o instrutor ligar para o professor, e que eu falei com Jailson pelo telefone. Não lembro o que e nem o porquê, mas me lembro muito bem da emoção de ter falado com ele pelo telefone. Essas coisas me davam esperança...
Lembro-me dos primeiros treinos. A gente não treinava quase nada de karatê em si, fazíamos exercícios para melhorar o nosso condicionamento físico. Cara, eu chegava em casa morta de cansada, passava dias com dores no corpo inteiro. Eu treinava quarta-feira e só vinha me recuperar das dores na sexta-feira que já era dia de treinar de novo. Por isso que eu digo que o karatê, para mim sempre foi uma batalha, porque eu nunca tinha praticado esporte nenhum, e comecei logo por uma modalidade dessa que exige tanto esforço e força de vontade. É, não foi fácil, mas eu consegui me adaptar.

Lembro-me do primeiro golpe que dei no karatê. Fui lutar com uma colega chamada Diana. Logo de cara eu dei um murro na barriga dela. Mas foi um murro tão estranho, eu girei o braço e entrei, como se tivesse girando uma corda (risos). E ela sentiu muita dor, lembro-me que o professor mandou ela deitar no chão para aliviar a dor.

Nos primeiros minutos dos treinos quem dava aula era o nosso instrutor Nércio, porque o professor sempre chegava atrasado porque ele tinha outro emprego. Então nessas primeiras horas eu treinava certinho, mas quando o professor chegava eu perdia a noção de tudo.

Ah, quando ele chegava eu esquecia de tudo, ficava olhando para aquele corpo lindo, pensando numa estratégia para conquistá-lo. Só que esse meu comportamento me fazia uma péssima aluna. Esse foi um dos motivos que me fez esquecer Jailson.

Diário, hoje eu juro para você que eu não sinto nada pelo meu professor de karatê, a não ser respeito. Apesar de ele me irritar algumas vezes, eu tenho ele como um pai, um pai a me conduzir no "caminho das mãos vazias". E fatos me fizeram tirá-lo da minha cabeça, por exemplo, ele é casado e tem duas filhas, a minha paixão por ele me desconcentrava nas aulas, eu poderia decepcionar seriamente o meu pai se um dia eu tivesse um caso com o meu professor de karatê. Então é isso, diário, a realidade da vida me fez deixar de lado as ilusões.

E no ano de 2008, eu era uma péssima aluna, não conseguia fazer nenhum movimento certo, não aprendia de jeito nenhum o katá, no kumitê (que é o nome dado à luta) eu perdia em disparada. Lembro-me que evoluí um pouco quando fui fazer meu primeiro exame de faixa, aí eu teria que aprender o katá Naham Shodan de qualquer jeito e aprendi.

No meu primeiro campeonato eu peguei uma lutadora faixa preta famosa, e essa era osso duro de roer, arrebentava mesmo, enquanto ela lutava com outras meninas meu sensei me chamou para um canto e me ensinou estratégias boas para detonar essa minha adversária, só que seria bom demais se eu soubesse aplicar tudo que ele me ensinou. E eu ainda tinha uma vantagem, ela estava com um pé arrebentado. Segredinho nosso, diário, meu professor me falou que eu pisasse sem querer no pé dela para machucar ainda mais. E a luta começou, ela já é feia, e ainda conseguia ficar mais feia fazendo uma cara mais feia ainda, ela tentava me chutar de todas as formas possíveis, mas eu sempre recuava, e ela acabava chutando o vento. Você acredita, diário, que eu ainda dava um sorriso sarcástico caçoando da lerdeza dela. É, diário, mas quando ela entendeu o jogo e conseguiu me acertar, o bicho pegou. Ela chutava muito forte. Acho que o golpe mais forte que ela me deu foi um kizame mowashi na vulva... nossa! E eu pedi o médico... Na verdade, diário, o chute doeu, mas dava para aguentar, eu sou resistente, mas eu pensava que se eu me machucasse e saísse da luta, a vencedora seria eu, mas não era bem assim. O chute foi na vulva e lá vinha o médico com gelo para passar, eu disse "ah, doutor, não dá não, foi aqui". Aí ele disse, "Eita, agora foi que deu. Você vai ter que ir passar no banheiro", eu disse, "ah, doutor, então deixa pra lá, eu aguento até o final". E a luta prosseguiu. Ela continuou me chutando, me chutando, e ganhou a luta.

Sabe, diário, agora me veio uma lembrança, é nessas horas que a gente percebe que pai, que herói a gente tem. Meu pai é uma pessoa muito séria e reservada, mas no dia da luta, ele ficou gritando, me dando aquele apoio. Obrigada por tudo, painho!

E depois dessa minha primeira competição, vieram muitas outras, e eu sempre lutava com Valeska, a menina faixa preta que mencionei, uma vez ou outra eu ganhava alguma medalha no katá, mas no kumitê eu nunca ganhava.

Aí veio o ano de 2009, abriu uma academia quase em frente à minha casa que tinha aula de boxe chinês e kung fu. Meu primo queria treinar, a mãe dele dizia que só deixaria se eu fosse treinar também. Só que aí eu tinha que estudar, tinha que treinar karatê também, não queria fazer outro esporte para não ficar sobrecarregada, porém, a vontade de praticar outra arte marcial falou mais alto.

Uma vez chamei meu primo e fomos lá na academia saber dos horários. Advinha, o que eu vi lá? Nossa, eu vi um cara que mexeu comigo. Um moreno não muito alto e nem tão forte, com uma cara de inocente e um ar de homem valente. Diário, você acredita que eu me apaixonei por ele também? (risos). É, acho que tenho fetiche por lutadores. Vou logo te adiantando que com esse não deu em nada também, ele também se apaixonou por mim, porém, eu era a dama e ele o vagabundo, nunca ia dar certo, portanto, mesmo gostando dele eu nunca dei esperanças.

Então nesse dia eu chamei ele de professor e perguntei o que queria saber. Ele me disse que não era o professor, e que eu o esperasse, pois ele estava se trocando no banheiro. Depois, o professor saiu. Era um coroa do corpo atlético, com um ar de bom profissional e pessoa honesta. Realmente eu não me enganei, ele era um professor e tanto, e pelas aulas de filosofia de vida que ele dava para gente dava para perceber também que ele era uma pessoa honesta. Ele só tinha o defeito de ser grosso, mas esse quase todos os professores de artes marciais têm.

Diário, eu te confesso que também não era uma boxeadora de mão cheia, porém, a experiência que eu já tinha no karatê, me fazia uma atleta razoável.

O boxe me ajudou muito no karatê. Na verdade, eu aprendi a lutar mesmo foi no boxe, pois hoje eu posso passar 1 ano sem treinar, que mesmo assim estarei apta a bater em quem eu quiser. O boxe me fez ficar mais forte, mais resistente, mais hábil. Me tornei uma lutadora mais completa, pois ganhei a velocidade do karatê e a agressividade do boxe.

Foi uma pena eu ter sido obrigada a abandonar o boxe, porque em 2009 eu tive um nódulo na parótida e me proíbiram de treinar, depois eu precisei sair para estudar mais para o vestibular, e depois o professor tirou a academia de frente da minha casa.

Poxa,no dia em que passei pela academia de manhã cedo, e vi o professor tirando as coisas de lá me deu um aperto no coração em perceber que nada nessa vida é eterno, tudo é efêmero. É como se meu sonho de ser boxeadora tivesse ido de água a baixo... sinto muita saudade do boxe, muita mesmo.

Por enquanto, estou só no karatê. E temo que esse seja meu último ano também no karatê, porque eu estou crescendo, amadurecendo, ficando velha, começando a assumir responsabilidades. Próximo ano tenho a previsão de estudar pela manhã, tarde e noite, e aê, aonde encaixo o karatê? Mas, tudo bem, não vamos pensar no futuro porque talvez ele se modifique por completo, vamos aproveitar intensamente o presente, treinar muito para crescer na arte e na vida.

Mas eu posso dizer que o karatê mudou a minha história, é responsável pela formação da minha personalidade, marcou a minha vida e que eu o amo, e tenho esperança de poder seguir pelo resto da minha vida "o caminho das mãos vazias".