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domingo, maio 29, 2011

Miguel



Querido diário, você lembra da postagem? -> http://diariodagarotadevariasfaces.blogspot.com/2011/05/desejo-de-suicidio.html



Pois é, nesse dia eu tive uma mini-tentativa de suicídio. Tava cheia de problemas e não tava agüentando suportá-los. Tomei 3 comprimidos de um vez, todos ... uma era varicel, outro era aspirina, e outro era um lá que eu não sabia o nome. Eu digo que foi uma mini-tentativa de suicídio, porque eu sabia que não tava tentando me matar... fala sério, quem é que morre digerindo 3 comprimidos pra dor? Se fosse aquele da tarjinha preta talvez...


Enfim, mas eu tive um fim de semana bastante problemático, deprimente, eu diria... mas eu não tive a coragem de me matar. Já que não me mataria, teria que arranjar um jeito de continuar vivendo. Eu prometi a Deus e a mim mesma, que não iria mais tentar me matar, que ia superar as minhas limitações e tentar resolver os meus problemas.


Como na segunda, eu tinha provas de Cálculo I, Introdução a Engenharia de Materiais e Mecanismos das Reações Orgânicas, e durante o fim de semana eu tava meio depressiva, não consegui estudar pra nenhuma, eu tinha certeza que se eu fosse pegar uma dessas provas eu ia tirar zero. Então recorri ao meu jeitinho brasileiro, fui ao hospital me fingir de doente para pegar um atestado médico.


O hospital estava realmente lotado. Eu até me senti uma egoísta, por me ver tomar a vaga de quem estava realmente doente por causa apenas das minhas peripécias. Mas de lá eu não saía sem o atestado médico. Era uma emergência.


Demorou tanto pra eu pegar a senha pra ser atendida que acabei dormindo na cadeira. Dei um bom e profundo cochilo.


Quando eu me acordei vi um rapaz que vinha em minha direção. Não, não era em minha direção e sim na direção da recepção. Eu não sei porque criei uma antipatia pelo rapaz. Sei lá, hospital cheio, mais uma pessoa chegando. Acho que foi por isso que tive essa sensação de antipatia.


Demorou, mas me chamaram para receber a senha e me encaminharam para a sala de espera.


Demorou um tempo, e logo esse rapaz chegou também. Percebi o quanto ele era bonitinho, e tirei a minha bolsa de cima do banco para ele sentar ao meu lado. Mas ele sentou do outro lado.


O médico me chamou e eu fui atendida. Algo curioso. Eu não estava doente, mas o médico me colocou o termômetro e mediu 38° de febre. Encaminhou-me para a sala de observação para fazer exames e ficar no soro.


Quando saí da sala, o mesmo rapaz me perguntou, “Ei, ele chamou mais alguém?” Eu disse, “Não, não chamou mais ninguém não”. E fui para a sala de observação.


Quando cheguei lá, não demorou muito para o rapaz chegar também. Ele sentou em minha frente.


Quando a mulher veio me furar para tirar sangue, ele olhou para minha cara, acho que pra ver a cara que eu ia fazer se era de dor ou não.


Como eu sou mulher macho e comigo o buraco é mais embaixo, fiz uma cara de quem não doeu nada. Quando a enfermeira saiu, eu disse para ele e para uma outra mulher que estava na minha frente. “Gente, eu vim aqui atrás de um atestado médico e já estou no soro”. Eles deram risada, a mulher ficou calada e o rapaz puxou assunto.


Ele disse, “Você é daqui?”, eu disse “Não, sou da cidade X”, e ele disse, “E eu sou de Salvador”. Eu estranhei ele dizer que era de salvador já que estava com uma farda de trabalho e disse, “Mas você agora ta morando aqui ou lá?”, e aí ele começou a me contar a história dele.


Era de Salvador, estudava na escola técnica de lá, cursava edificações, e foi chamado para estagiar aqui. E foi na época que tava fazendo o Enem, aí colocou Engenharia Civil para uma instituição daqui, e passou. Uma surpresa. A instituição onde ele estuda é a mesma onde estudo. Eu disse para ele, “eu também estudo lá, só que a noite, eu faço química”.


E eu pensei, quanta coincidência eu conhecer esse menino num hospital sendo que ele é da mesma instituição que eu, e ele mesmo disse, “Nossa, quanta coincidência”.


Perguntei qual era o nome dele, ele disse “Miguel”, quando ele falou o nome dele eu senti que o meu sol começava a iluminar. Uma sensação de que tudo se modificava, eu senti a paz quando ouvi ele falar “Miguel”.


Tudo porque o nome do meu filho será Miguel, Ronald Miguel, porque era o nome que meu pai colocaria se tivesse um filho homem, como não teve, seria o nome do primeiro neto.


Abri um sorriso quando ele disse o nome dele, e quase falava que esse seria o nome do meu filho, mas não disse nada, na verdade, nem sei se vou ter, era melhor não falar nada. E disse meu nome é “Garota de Várias Faces”.


Conversamos muito e sobre muita coisa, e eu me encantei por Miguel. E aquela antipatia que eu senti quando o vi, foi embora a galope.


Eu me vi nele sabe. Era muito parecido comigo, e ele era o que eu sou, ou pelo menos o que eu quero ser. Eu vi um cara inteligente, esforçado, maduro, bem humorado. Eu vi a companhia que eu queria ter todos os dias.


Ele não é feio, sabe, é bonito, é alto, nem gordo nem magro, bem branquinho, meio loiro, um sotaque baiano bem puxado, mas não é essas coisas todas de lindo. O que me chamou a atenção nele não foi a beleza, e sim o carisma, o jeito de ser. Depois de um fim de semana deprimente eu senti o sol aquecer quando conheci Miguel.


Conversamos até que ele foi embora.


Quando cheguei em casa, rezei e pedi a Deus que reencontrasse Miguel na instituição. Eu não pedi que fosse tão rápido, pedi apenas que já que a gente estudava no mesmo lugar que a gente se visse de novo.


No dia seguinte, a minha aula acabou mais cedo, isso por volta de umas 8:30h da noite, eu passei e vi o menino. Cara, até o dia anterior eu lembrava o nome dele, mas na hora que eu vi eu esqueci.


Ele passou, e eu fiquei lá feito uma idiota parada tentando lembrar o nome dele, e me vinha vários nomes na cabeça, Wesley, Joaquim... e corri atrás dele, topei nas costas e disse, “Menino, eu esqueci seu nome”, ele me abraçou e disse, “É Miguel”, eu disse, “Ah, aposto, que você também não lembra mais meu nome né”, ele disse “Lembro sim, é Garota de Várias Faces”, e eu fiquei mais envergonhada ainda.


Conversamos um pouco, e percebi que ele tinha coisas pra fazer, pra não dar uma de chata grudenta, eu disse “vai fazer o que você tem para fazer, que eu vou ali comer um cachorro quente”.


E saí alegre por Deus ter escutado a minha prece, e triste por mais uma vez ter falado com ele e ter saído sem MSN, telefone, sem nada, pensativa, pensando nele.


Eu me sinto uma idiota, toda mulher apaixonada é boba, às vezes penso que não há necessidade nenhuma, nem vantagem nenhuma, em ficar pensando nele, deixando a paixão chegar, e até escrever um texto sobre ele no meu blog. Talvez não seja nada do que eu penso, afinal, eu não o conheço. Eu não posso me deixar levar pelas aparências, afinal já sofri com isso. Mas ao mesmo tempo, eu quero me entregar, quero sentir novamente o que é o amor, quero um alguém me faça suspirar, que me transforme mais uma vez. Eu acho que eu mereço alguém.


Às vezes me pergunto se eu ainda tenho força e pureza no coração para amar alguém de novo, afinal, eu tenho um coração ferido, sou uma alma marcada e sei que homem não vale nada. Mas tem algo dentro de mim que me diz que eu devo manter a fé nas coisas bonitas da vida, e fazer por merecer que essas coisas bonitas aconteçam.



sexta-feira, maio 27, 2011

A felicidade está nos olhos de quem vê


Querido diário, a minha frase preferida é a que mais marcou a minha vida. “A felicidade não está naqueles que há buscam, mas sim naqueles que a vêem”.



Você vive momentos ruins passageiros com uma estranha sensação de eternidade, vive com um sabor ruim na boca e com uma visão ruim a ver o mundo, quer tudo aquilo que ainda não tem, mas não sabe dar valor ao que já tem.


Sua vida ta um inferno, cursando 12 matérias, e não dá conta de nenhuma. Simplesmente não tem mais tempo de estudar, de se dedicar, cursa 12 matérias, mas não aprende nenhuma. Sua vida é um grande inferno, nessa total desorganização. Mas se esse rio é um inferno, continue atravessando. Depois da chuva, é claro que o sol vem.


Não tem sorte no amor e nem nos negócios. Quando sua vida amorosa ta ruim, sua vida profissional vira um caos. Coitada! O homem que ela mais amava a trocou por uma mulher que nem o ama. Ela amou, se entregou de corpo e alma, e saiu perdendo no jogo que todo mundo já perdeu, no jogo do amor.


Seus amigos, de fato, não lhe trazem a felicidade, traz apenas uma mera companhia. Nenhum deles lhe traz a palavra certa para um estímulo, lhe dá conselhos maus, e não enxergam a gota de lágrima entupida que há nos olhos dela.


Porém, é apenas mais uma, que reclama da vida e quer ir embora, procurar a felicidade em outro canto, mas nem sabe que a felicidade está ao lado dela, vive com ela, é ela.


Seu super herói é o seu pai, e eis que ele está mais forte que nunca, mais ajuizado, mais estabilizado, está em paz, cheio de vida e de saúde, isso é o que ela mais quer, o mais importante pra ela. E por graça de Deus, ela tem.


A mãe dela tinha um coração doente, poderia parar a qualquer momento, antes de ela ter um bom convívio com a mãe. Deus curou o coração da mesma. E ela sente o calor, a companhia e o amor da sua mãe todos os dias.


Ela tem apenas 17 anos, faz dois cursos, que ela ama de fato, que ela sente prazer, e que podem e que vão trazer estabilidade para ela no futuro. Enquanto que há pessoas mais velhas que ela e que ainda nem conseguiram adentrar numa universidade, pessoas que estudaram mais que ela e que não conseguiram entrar.


Ela tem roupa, remédio e dinheiro em sua mão, a hora que quiser, enquanto que há tantos que nem o pão de cada dia, nem a base da alimentação têm.


Ela sofre porque ele a deixou, mas no fundo, foi melhor assim, é melhor cada um pra o seu lado, do que juntos e amar sem ser amado. Se acabou, foi porque não deu certo, não dá certo.


Ela é feliz demais, e chora uma grande infelicidade, porque ainda não teve olhos para vê-la. A felicidade não está naqueles que há buscam, mas sim naqueles que a vêem.











domingo, maio 22, 2011

O que eu penso sobre meu blog


Querido diário, hoje pela manhã acordei tarde, como sempre, às 11 horas, e vim para o vício, o vício do diário público.



E algo tomou a minha atenção e me fez refletir. Uma leitora comentou no blog disse que não achou nada polêmico, mas que é bastante sensual, que o que marca ele é basicamente a sensualidade.


Bom, e em meio a esse comentário, eu preciso dizer o que penso a respeito do meu blog.


Polêmica realmente não é a cara dele, tudo aqui é muito normal, relata apenas as peripécias e angústias de uma menina jovem, inexperiente, ingênua, descobrindo as maldades do mundo. Eu tenho consciência disso. Mas o caracterizo sim, como polêmico, porque a minha vida não é polêmica, mas expor a sua vida num blog pra todo mundo ver, é uma ação polêmica, não é todo mundo que tem peito pra isso.


E quanto à sensualidade, eu não o caracterizo como sensual, o blog é de fato, misto. Acho que ele se enquadra na categoria intimista, dramática, romântica e pornográfica, mas jamais sensual.


Acho que não dá pra escrever nada sensual na época de hoje, em que o sexo é tão exposto, demasiadamente falado e retratado. Sexo, não é tabu, pelo menos para um país como o nosso, não esqueçam, que as brasileiras são as mulheres mais safadas do mundo, depois das russas, que bunda na televisão também é sexo, e isso é o que mais tem. Não dá para ser sensual em meio a um público adaptado à sexo, não prende a atenção, tem que ser pornográfico, tem que ser pesado, tem que dar o doce às formigas.


Mas mesmo sendo polêmico ou não, sensual ou não, o blog tem rendido resultados positivos. A quantidade de seguidores só aumenta. Na verdade, eu tenho 1 ano e 22 dias de blog e ele tem 338 seguidores. Julgo isso um resultado positivo e que me satisfaz como blogueira.



quinta-feira, maio 19, 2011

Enigmática e Envolvente


Querido diário, como anônima, eu procuro sempre ser imparcial, não demonstrar aquilo que eu não quero mostrar, tento ser fria e cordial com os visitantes do meu blog. Eles têm que entender que eu não posso ter nenhum vínculo com eles, a fim de manter o meu anonimato. Eu não estou aqui à procura de amigos, e sim de leitores, seguidores, de fãs. Muitos homens passam, deixam MSN, pedem pra adicionar, querem me conhecer... a fim de que? De desvendar os meus mistérios? De me conhecer a mais profundo? De me ver fazer pela web cam tudo que eu digo que faço? Enfim, é inútil, eu sou anônima, e não amiga de ninguém.



Mas em meio a tanta imparcialidade, eu tenho que confessar, diário, que uma certa criatura das trevas visita o meu blog, e a cada comentário, eu me sinto feliz. É como um estímulo, uma palavra de direção, de auto-estima, de alegria. Eu gosto muito desta criatura das trevas, nunca quero perdê-lo como leitor, mas não posso ser sua amiga.


A primeira vez que visitei o seu blog, lembro-me muito bem, que quase choro ao ler um poema, que me fazia lembrar um amor do passado, e no final, eu quase morro de rir. O poema era cômico sentimental. Uma surpresa. Quando cliquei no perfil do blogueiro, aí sim eu tive uma grande surpresa. Um dos meus visitantes mais assíduos, é morador da minha cidade. Abra a boca, caia e morra, diário, eu também fiquei boba em saber que um dos meus visitantes mais assíduos mora tão perto de mim, que pode até cruzar comigo na rua sem saber que eu sou a Garota de Várias Faces.


Mais susto ainda eu tive quando li ele descrever a universidade onde estudava. Meu coração gelou, poderia ser a mesma universidade que eu estudo.


Hoje, perdi todas as aulas na universidade, tinha que estudar para duas provas que ia ter no curso. Estudei para uma das provas e fui à pracinha de uma das didáticas, respirar e relaxar um pouco. Decidi ir na lanchonete comprar uma salada de frutas. Quando cheguei próximo a lanchonete, um susto. A criatura das trevas. Olhei espantada, e ele olhou para mim com uma cara de desdém, como se nem fede e nem cheira. Mas eu tenho certeza que era ele, a fisionomia não nega. E ele olhou para mim e não viu a Garota de Várias Faces, que bom ou que pena.


Eu fiquei passada, em ver as surpresas que a vida dá, eu me coloquei no lugar deste homem, que com toda ingenuidade comenta no blog de uma garota louca, inconstante e anônima, imaginando ser um ser quase irreal, e é tão real, a ponto de olhá-la e não vê-la.


Imediatamente eu liguei para o meu amigo Agnaldo.


Agnaldo: Alô.


Garota de Várias Faces: Você está sentado?


Agnaldo: Não, to em pé, mas pode falar.


Garota de Várias Faces: Meu amigo, então sente, porque o que eu tenho pra te contar agora vai fazer você cair para trás!


Agnaldo: O quê?


Garota de Várias Faces: Você lembra da criatura das trevas que visita o meu blog que eu descobri que é da mesma cidade que eu ?


Agnaldo: Sim, lembro.


Garota de Várias Faces: Vi ele agora mesmo aqui na universidade. Tô besta, boba e passada. Bem que eu imaginava um dia encontrar com esse cara por aí, mas não pensei que fosse tão possível. Essa eu vou ter que contar para o blog.


Agnaldo: Conte mesmo.


Garota de Várias Faces: Vou contar sim, e ainda vou dizer aos leitores que tomem cuidado pois qualquer garota que eles encontrarem na rua pode ser eu, a Garota de Várias Faces.


Eis-me aqui e digo, querido leitor, fique atento a cada pessoa que você encontra na rua, cada olhar inocente ou inexperiente, cada cabelo cacheado amarrado ou jogado para o lado, pode ser eu, a enigmática e envolvente Garota de Várias Faces.

domingo, maio 15, 2011

A Maior das Virtudes



Querido diário, uma frase que eu escutei de um amor do passado, e que me marca bastante, tanto que há anos que eu a ouvi e lembro perfeitamente: “a vida nos torna máquinas, mas enquanto tivermos sentimentos seremos seres humanos”. E por que o ser humano não pode se tornar definitivamente uma máquina? Assim haveria menos sofrimento, menos angústia, menos decepção, menos tiro no pé, afinal, sentimentos são inevitáveis, mas no fundo é um veneno que nós criamos.




Você bem tem percebido, diário, que eu tenho passado por tribulações, que eu não estou feliz, que as cobranças do mundo tem apertado meu estômago, me fazendo vomitar e não agüentar mais tanta pressão. Às vezes ou na maioria das vezes eu me torno uma pessoa insuportável para quem está do meu lado. E daí? Eu deveria estar sorrindo, esbanjando alegria, fingindo uma felicidade? Desculpa, eu sou engenheira, não sou atriz.



Acordei-me hoje por volta das 10h, e vi minha irmã arrumando as minhas coisas. Só Deus, ela e a minha mãe é que sabem, se a intenção delas era realmente arrumar ou bisbilhotar a minha vida. Rugi. Briguei. Fui grossa mais uma vez. E minha mãe veio me falar que não é justo que eu desconte todo o stress com os meus estudos nas pessoas de dentro de casa, afinal, meus estudos servirão somente pra mim. Eu tive vontade de dizer a ela: “se esse é o estímulo que você dá pra mim, eu deveria largar os estudos.”. Mas fiquei calada.



Ela continuou blefando. Dizendo que eu prejudico a saúde dela, afinal, ela tem problemas no coração, não pode sentir emoção. E ainda mais essa, eu com os problemas que tenho, ainda tenho uma mãe doente do coração, eu ainda tenho que ter o cuidado de não matá-la. Até que ela me disse que o exame dela apontou mais um problema, que o coração dela pode acelerar e parar a qualquer momento.



Mais uma dor, uma angústia dentro de mim. De eu ser sempre a última a saber das coisas dentro de casa. O que eles querem com isso? Castigar-me? Mais do que os castigos que a vida me dá?



A morte da minha mãe pode estar próxima, a verdade é essa. E eu não posso extravasar os problemas que eu tenho, eu tenho que engolir, abafar, para que a minha mãe não compartilhe eles comigo.



Diário, isso me deu uma dor sabe. Uma dor que eu não posso nem falar, porque é difícil de descrever. E eu só vi uma solução. Ser inerte a tudo isso.



Eu tenho, eu preciso, aprender a ser fria, a não sentir nada, a ver alguém próximo a mim morrer e eu dizer “é normal, todo mundo um dia vai morrer”; a quebrar a cara e ver um futuro rico e precioso lá na frente; a nem lembrar dos momentos que eu fui inocente e deixei as pessoas fazerem o que bem quisessem de mim.



Eu tenho que ser fria e calculista.



Fui procurar ajuda na internet, ler mais sobre isso, e elaborei uma lista do que eu tenho que fazer.



1: Não ter sentimentos



São os sentimentos que atrasam a sua vida, que te fazem parar, doar, que te fazem ficar triste. Portanto, não tenha sentimentos. Sentir amor por alguém do sexo oposto ou talvez do mesmo sexo? Pra que? A não ser que você precise para manter aparências ou para ser sustentado. Amor puro, verdadeiro, que não espera nada em troca é o ideal, tão ideal que jamais vai ser real, não existe. Não há nada que exista sem esperar nada em troca, nada é de graça nessa vida. Amor é aquele de berço, de pai e mãe, amor entre homem e mulher, gays e lésbicas não existe. Você deve ser inerte, quebrar toda a capacidade de atração e repulsão. Você não deve se sentir atraída e nem repudiada por nada.









2: Aja pela razão e não pela emoção



A pior besteira que um ser humano pode fazer é se deixar agir pela emoção. Você deve ter a consciência do concreto, daquilo que é realmente importante. Se um dia alguém te procurar, e mesmo que você ainda o ame, aja pela razão, não deixe a emoção dominar a sua emoção.



Seum dia seu coração acelerar, e você sentir vontade de fazer alguma loucura, aja pela razão.









3. Seja falsa



O que você ganha com a sua sinceridade?



...



...



E quanta coisa você poderia ganhar com a sua falsidade? Quantas pessoas você conseguiria conquistar? Quanto poder você teria de manipulá-las?



Portanto, não meça esforços, seja falso.









4. Seja egoísta



O que você ganha visando o lado dos outros?



...



...



Você, com certeza, teria muito mais, seria muito mais, se pensasse somente em você, se priorizasse coisas que favorecem somente a você. Portanto, pare de pensar no bem comum, pense em você, em aumentar o que você tem, não dê corda a ninguém para te enforcar.









5. Seja auto-suficiente



Toda vez que você se sentir necessitado de futilidades, de coisas que não te levam para lugar algum e que nem aumentam a sua inteligência nem a sua conta bancária, diga pra você mesmo: “eu não preciso disso”.









6. Tome decisões rapidamente



Isso não significa decidir sem pensar. Mas pense rápido. Decida rápido. E seja firme nas suas decisões. Assim ninguém terá tempo de influenciar e manipular você.









7. Não chore por nada



O choro não vai mudar nenhuma situação, não vai concretizar nada e vai te dar uma aparência de fraca. Contenha as lágrimas, não esqueça que você é fria, não chore.









8. Não aceite opiniões de pessoas



Se você aceitar, vai virar robô, vai fazer o que elas querem, vai ser como elas querem, e não o que você quer. A vida é sua, que tem a ganhar ou perder é você, não há porque escutar o que o outro tem a dizer.









A minha música preferida “hey jude” bem dizia, profetizava, que várias coisas na minha vida iam me fazer mudar. E não importa se as pessoas vão gostar ou desgostar dessas mudanças. Mas é fato, que a vida nos ensina a ter a maior das virtudes, a frieza.




sábado, maio 14, 2011

Apenas uma Fase



Querido diário, eu venho te falar da dor, da pena, do sentimento mais vazio que pode existir no coração de alguém e que ainda não tem nome. É a sensação de você ter a consciência de que não existe mais, e sentir dentro de ti como se estivesse vivo. Diário, não ta dando pra agüentar.



Mais uma vez eu desisto, mais uma vez abro mão, e quero jogar pra o alto todo esse amor, esse sentimento tão intenso e tão bonito, que foi durante muito tempo cultivado, acreditado, mesmo em meio às tempestades, aos momentos de angústia, em que dizíamos que era o fim, e era apenas uma prévia do fim. De prévia em prévia, eu acabei esquecendo que já houve o fim, que você não é mais meu, que eu não devo mais dizer que te amo, e o pior de tudo, que nada vai voltar a ser como era antes.


Eu lembro e guardo dentro de mim tudo que houve de bom, dos momentos que eu tenho certeza que te arranquei um sorriso do rosto, dos momentos que te deixei surpreso, que você ficou alegre com loucuras minhas. Lembro também de cada palavra, cada ação que arrancou a felicidade de dentro de mim, que me fez cair na real, que o nosso amor é impossível, e que eu não desperto nenhum sentimento nobre no seu coração, que você me vê como um chinelo que você calça, descalça, joga, pisa na lama, encosta, lava, usa de novo, e que estará sempre disponível. Assim não dá.


Não, eu nasci para possuir nada pela metade, não é justo que o meu amor seja tão grande e que eu tenha tão pouco de você, que eu tenha que me comportar sempre como a dama infalível do sexo, e não ter o direito de expressar que o que eu sinto é muito mais que isso, que eu sou capaz de fazer tudo para te reconquistar.


Você já deu pra tantas o que eu merecia e nunca recebi, há anos eu não escuto uma palavra de amor, um apelido carinhoso que venha de você. E com certeza nenhuma das que você chamou de “minha linda”, que você disse “eu te amo”, escreveu num blog público, popular, que é a mulher que te ama mais do que qualquer outra.


E o pior que eu não consigo sentir ódio, raiva, nenhum sentimento negativo por você, mesmo você me fazendo sofrer. Eu não consigo te desejar infelicidade, eu não consigo querer que você pelo que eu to passando, porque eu sei, que se você passasse por isso eu sofreria. Mas eu morro de inveja de todas que têm o seu afeto e não sente a metade da metade do que eu sinto por você.


Mas eu estou sendo obrigada a dar as costas, a abrir mão, a te deixar em paz e seguir em frente, porque não dá pra continuar, eu não sei ser sua amiga, nem te ter de vez em quando, muito menos te ter pela metade, ser quase um brinquedo de porcelana em suas mãos. Eu sou uma mulher especial, de caráter, diferente de todas as outras, não a ovelha negra, a ovelha dourada, que merece ser amada e tratada como rainha, e não ficar se rastejando por quem não te quer mais.


Custou, mas agora estou vendo o meu valor. E tento ver essa nuvem cinza apenas como uma fase, que vai passar, tudo passa, isso logo vai passar. E não importa se ela durar dias ou meses, será sempre a fase mais longa da minha vida.



terça-feira, maio 10, 2011

No Auge do Tesão



Querido diário, mais uma vez eu estava conversando com o meu amigo sobre relacionamentos. Dizia que queria porque queria experimentar, que eu tinha quase certeza de que eu era, já tinha todo o conteúdo teórico, só faltava a prática.



Até que apareceu uma oportunidade. Na porta de casa onde nós estávamos, apareceu uma menina que curtia e que meu amigo conhecia.


Quando eu olhei pra menina, eu disse pra mim mesma, que jamais, nunca na galáxia, eu ficaria com aquela menina.


Ela era negra, pobre, tinha um cabelo bem ruim, até aí, tudo bem, mas a menina era suja, tinha um ar de ignorante, de mal educada. E além de tudo, a menina era uma criança, criança mesmo, daquelas que acabaram de chegar na adolescência. Eu disse para mim que não iria querer.


Mas quando vi os peitinhos da menina por dentro da blusa laranja me abriu um tesão. Imaginei aqueles peitinhos que cabiam dentro da minha boca. Resolvi topar.


Eu estava apenas experimentando, e a menina já curtia há um tempo, mas parecia que a lésbica da parada era eu, a mais ativa, a menina parecia que ela era a coadjuvante, mas se rendeu aos meus desejos.


Eu deitei ela na cama. E fui direto ao assunto. Tirei a blusa laranja, iria ver o que me motivou a ficar com ela, aqueles peitinhos que cabiam dentro da minha boca. Chupei, com doçura e carinho, com tesão e emoção.


Depois tirei a calcinha dela. Não, eu não ia ter coragem de chupar a buceta dela. Eu já falei, diário, a menina era feia e suja. Mas tirei, e fiquei roçando a minha xana na dela. Foi uma sensação inédita, que eu nunca senti, um tesão absurdo.


As nossas vaginas estavam muito molhadas. Era como se eu roçasse a minha xana numa perereca, literalmente numa perereca, bem úmida. Era visível que estava tudo muito gostoso para as duas.


E o meu amigo do início do texto? Não lembro da face dele, de fato, não sei quem é.


No auge do tesão, eu acordei e vi que tudo não passou de um sonho lésbico.



sábado, maio 07, 2011

Desejo de Suicídio



Querido diário, o que vale viver com desgosto? Eu sei que para viver a gente tem que ser forte, mas receber sempre tapa na cara e pau no rabo não dá, abala qualquer rigidez. Não dá...



O reflexo da minha vida, hoje, é o desgosto, raiva de tudo e todos que me cercam, uma revolta pela minha vida ter tomado o rumo que tomou. Eu sou uma desgraça, minha vida é um nojo.


Todos têm amigos e uma vida normal. E eu não tenho. Ah, aliás, até tenho amigos que quando estão deprimidos, eu sou o melhor lenço para enxugar as lágrimas, mas colegas, companheiros de festa, eu não tenho nenhum. Ontem foi a abertura dos festejos juninos no meu estado, eu amo forró, adoro farra, cerveja, dançar, mas fiquei em casa, porque não tinha com quem ir... E meus pais são grandes culpados nisso, sufocaram minha liberdade. Eu me lembro muito bem quando eu era criança e minha mãe dizia, não brinque com fulano, não brinque com cicrano, e deu no que deu, hoje sou adulta, e na vizinhança, não tenho amigo nenhum. Aí, hoje, ela vem me falar, “converse com fulano,converse com beltrano”, e eu digo, “mãe, ninguém gosta de mim, não vou ta cheirando rabo de ninguém pra conseguir amizade”.


Meus pais sempre me trancaram dentro de casa, impediam que eu tivesse uma vida social além dos estudos, e ainda minha mãe acha ruim por que eu me apaixonei por um cara virtual? Ah, vá se arrombar, pelo que mais eu iria me apaixonar se eu só tinha o computador, se a minha vida virtual sempre foi melhor que a minha vida real?


Meus pais sempre falaram que eu só deveria namorar depois que entrasse na faculdade. Hoje eu tenho a certeza, que eu vou acabar a faculdade e continuar encalhada.


Ah, e também não venham me reclamar se eu virar lésbica, porque eles nunca deixaram homem nenhum se aproximar de mim. Eu fui protegida demais, sufocada demais. Tenho certeza que eu vou ser mais santa que meus pais, eles não deixam eu ter uma juventude digna como a deles.


Minha mãe nunca me falou que já foi casada antes de conhecer meu pai, e vem me perguntar com quantos caras eu já fiquei. Isso é problema meu!


Ah, e ela que nunca venha me reclamar porque eu fiz um diário público, porque quando eu escrevia o meu diário, num caderno, deixava bem guardadinho dentro de casa, ela leu, brigou, me discriminou, e chantageou um tempão em falar tudo para o meu pai. Eu me vi na obrigação de rasgar o meu diário, e fazer um virtual público.


Meu pai sempre me disse que eu deveria ser a melhor das melhores. Lembro-me bem que levei isso a sério, e adquiri uma tensão e inveja por haver alunos melhores que eu na sala. Cheguei até a chamar atenção da diretora da minha escola de ensino fundamental devido a minha tensão, ela me falou, que se eu quisesse ser a melhor das melhores, que estudasse, me preparasse.


Hoje em dia sou uma das piores da turma, tanto na faculdade, quanto no curso, tudo porque não consegui ainda conciliar. Não tenho tempo de estudar e nem de me preparar, e quando tenho tempo sou tomada pelas emoções como agora, e venho desabafar aqui no diário, em vez de ir estudar, resolver minha vida profissional.


E isso dói demais.


Professores me têm como “enrolada”, não acreditam na minha capacidade, e eu sei que a culpa é minha. Eu não queria ser assim, queria participar ativamente das aulas, dissolver todo conhecimento possível, queria admiração dos professores, orientadores... mas não consigo.


E meu histórico amoroso é a pior desgraça que pode ser citada. Eu passei de mão em mão e sempre fui maltratada, nenhum deles me tratou como gente. Eles acham que eu não sou mulher pra casar, acham que eu mereço rola a noite e cuspe pelo dia. Talvez a culpa seja minha, mas eu sou tão inocente, nunca iludi ninguém, nunca fui falsa, nunca falei nada que não venha do coração, nunca disse sentir o que não sentia, eu sempre fui honesta e verdadeira. Se uma mulher que faz sexo oral no primeiro encontro é puta, eu acho que é apenas uma mulher quente, fogosa, que não tem medo de se render as suas próprias vontades. Mas os homens têm medo de passar confiança a uma mulher desse tipo, querem uma mosca morta na cama como garantia de não ser corno. E depois que se casam com a viva morta, não têm os seus desejos satisfeitos e procuram outras na rua. Aí acaba todo mundo machucado, a puta da rua que merecia amor também, a mosca morta bem casada que não merecia ser traída, e o infeliz traidor que discrimina o que precisa e que trai quem não precisa.


Eu queria ser rica, famosa, desejada, reconhecida, e que todos os homens que disseram na minha cara que eu não era mulher pra casar, mordessem a língua e morresse com o próprio veneno ao reconhecerem que estavam errados.


Eu mereço ser tratada e zelada como rainha, pois quando eu amo, amo intensamente. Uma prova disso foi Herivelton... Eu dei o mundo, o mar, o sol e a lua pra conquistar esse homem, fiz o que podia e o que não podia para que ele me amasse também, ficasse comigo, fosse perto ou longe, a minha companhia... e o que mereci? Desprezo. O eterno desprezo. E eu sei que esse desprezo nunca vai acabar, ele nunca vai me amar. Isso dói a alma, diário.


Agora estou aqui com desejo de me suicidar por tudo que deu errado, eu não agüento mais viver assim, e sei que a minha vida não vai mudar, eu nunca vou ter minha sonhada liberdade, eu não vou ter uma carreira profissional brilhante, Herivelton nunca vai me amar, eu nunca vou ser rica, muito menos famosa e meu blog nunca vai ser popular.


Eu não sei se encaro a aventura de se entregar a morte sem saber o que pode acontecer ou se continuo a viver sabendo que nada vai acontecer.







sexta-feira, maio 06, 2011

A cor que elas pintam - Dica de beleza 01



Querido diário, antes de escrever essa postagem eu pensei duas, três, quatro vezes, porque este não é o gênero do blog, isso é um diário, e não um blog de dicas. E outro motivo de eu ter pensado várias vezes é que eu não sou um bom exemplo para dar dica de beleza, eu sou a menos vaidosa de todas as mulheres. Sou tão pouco vaidosa, que meu cabelo ainda é virgem... sou tão pouco vaidosa, que corto as unhas bem dentro da carne pra elas demorarem a crescer e eu não precisar fazê-las com freqüência (risos)... sou tão pouco vaidosa que detesto aquele ambiente de salão de beleza, com um monte de mulher fresca falando apenas futilidades.



Porém, acho a idéia interessante, porque eu vou aprender a ser mais cuidadosa com o meu próprio corpo, vou atrair público leitor feminino, e vou escrever de forma a matar curiosidade dos homens. Mas como eu já disse, não quero fugir do gênero do blog, e vou fazer esta postagem como um teste.


A primeira dica de beleza a ser dada é sobre unhas. Dizem que a beleza da mulher está no cabelo, mas as unhas são também fundamentais... é a forma de um homem saber se a mulher cuida de si. Se as unhas estão bem feitas, elas já imaginam  que elas se depilam uma mulher limpa, vaidosa, que cuida da beleza e de todo o corpo. Se as unhas estão sujas e mal cuidadas eles já pensam que a buceta é peluda e fedorenta numa mulher relaxada para com a beleza, que não se preocupa em agradar um homem, e que quando casar vai ficar obesa. Portanto, é necessário que as mulheres tenham o cuidado com esta parte do corpo dependendo da imagem que elas queiram passar para os homens.


Mas, poucos sabem que além de uma imagem de mulher limpa ou suja, as unhas podem transmitir mais da personalidade de uma mulher. As mulheres pintam as unhas de acordo com uma imagem que elas desejam transmitir, é como se dissesse “pinto a unha dessa cor porque sou romântica, não quero um homem, quero um príncipe”, ou “pinto a unha dessa cor porque estou solteira a perigo, quero uma noite pra enlouquecer”. É importante que os homens observem as cores que as mulheres pintam as unhas, e as mulheres terem o cuidado de não pintar a unha da cor “errada” e passar uma mensagem da qual não desejara.


Vamos às cores:


Branco: Uma mulher que pinta as unhas de branco quer demonstrar ser uma mulher pura e equilibrada. Que não gosta de agitações e quer paz a todo o momento. Homens, cuidado, esta pode ser virgem! A melhor forma de conquistar uma mulher que pintas as unhas de branco é tratá-la com extremo carinho, respeito e poupar os valores dela.


Transparente: Uma mulher que pinta as unhas de transparente (cintilante) quer demonstrar ser uma mulher bastante prática e segura de si. Ela é, sobretudo, discreta, você (homem) nunca vai saber quantos dormiram na sua cama e o que ela sente de verdade. Como é muito segura, não vai se desmanchar como manteiga derretida mesmo estando apaixonada, e não vai demonstrar fraqueza se você resolver deixá-la. A melhor forma de conquistar essa mulher é se igualando a ela, demonstrando a mesma segurança.


Rosa Claro – Uma mulher que pinta as unhas de rosa claro quer demonstrar ser romântica e suave. Quer conquistá-la? Diga o que sente com palavras doces, mas por favor, não fale de sentimentos que não existem, pois esta também se ilude fácil. Presenteei com flores, bombons. Quer uma noite de sexo com ela? Não se esqueça do jantar de velas e do vinho, e seja carinhoso na cama, coloque o prazer dela acima do seu.


Vermelho – Mulher que pinta as unhas de vermelho? Cuidado, essa é perigosa! (risos) Esta quer passar uma imagem de sensual e assertiva. Esta não é frágil e você não precisa medir demais as palavras quando for dizer o que quer, afinal ela quer dar... tudo que te proporcionar prazer. A melhor forma de deixar essa mulher de quatro? Seja direto, demonstre atitude, faça o ato sexual ser criativo e inovador.


Preto, Marrom e tons escuros – A mulher que pinta as unhas de preto quer demonstrar ser exótica e aventureira. Cuidado, por ser rockeira! A melhor forma de conquistar este tipo de mulher é passar segurança e fazê-la se sentir bem em qualquer circunstância.


Desenhos nas unhas – Uma mulher que faz desenhos nas unhas quer demonstrar ser carinhosa e sonhadora. Geralmente, é adolescente. Portanto, de menor. Cuidado quando for tratar uma mulher de menor, porque além de elas serem protegidas judicialmente, elas têm uma emoção mais instintiva e pouca experiência de vida, acaba havendo um choque entre a sede de conhecer e o não saber manusear.


Mas é importante ressaltar que isto é apenas uma convenção. Não quer dizer que toda mulher que pinta as unhas de branco é virgem, nem que as que pintam de vermelho tão afim de sexo. Mas é uma convenção, é igual a roupa, você acaba passando uma imagem do que você é através do que você veste. Portanto, mulheres, cuidado ao pintar as unhas, e homens, prestem atenção na cor que elas pintam!















terça-feira, maio 03, 2011

Olhe as rosas



Querido diário, me falaram e isso e me marcou tanto, que mais uma vez venho repetir: a felicidade é feita de momentos, e você deve aproveitar esses momentos. Tanta gente passa tanto tempo procurando a felicidade e não enxerga nas coisas mais simples e ao mesmo tempo mais essenciais da vida. Sabe o que é felicidade? É você ter dois braços e duas pernas e um grande Deus no coração para correr atrás do que deseja. E se não conseguir? Não liga, outras portas serão abertas, veja só como o dia está lindo.



Querido diário, tenho passado por tribulações que têm oscilado a minha paz.


O último cara que eu fiquei, esse “Tascio” daí da postagem a baixo... fiquei com ele numa sexta e na segunda o cara já cagou na minha vida. É, eu sei que eu não tenho o que cobrar, ficante é ficante, mas ver um cara em plena segunda-feira agarrando outra na mesma instituição que a gente estuda, no mesmo lugar que ele me pegou, e ainda ter a cara de pau de falar comigo e sorrir como se nada estivesse acontecendo. Sorri também, brinquei, me dei de equilibrada, mas por dentro eu tava morrendo de raiva. E quis e quero me vingar. A pior vingança para um homem é você conseguir mostrar para ele que você pode ser feliz sem ele...mas como eu vou mostrar isso? Afinal, eu não sou feliz, eu teria que fingir, mentir, afinal amor não é a minha ventura.


As coisas na faculdade e no curso técnico têm apertado demais, sinceramente, to me vendo numa situação de que eu não vou conseguir dar conta, sem tempo pra estudar, assuntos longos e difíceis, professores incompreensíveis. Tá difícil, eu quero que Deus me dê forças pra eu superar tudo isso, e sorrir no fim do período dizendo que eu passei nas 12 matérias que estou cursando.


E ainda por fim, me vem aquela falta, aquela saudade, aquele vazio, chamado Herivelton, que eu ainda não esqueci, que eu não esqueço. Mas que eu não posso gritar que amo, que eu não posso ligar pra ele e dizer que a chama ainda está acesa, que não posso ouvir o mesmo dele, ter que agüentar e abafar esse sentimento tão grande. Não é fácil, diário.


Mas, hoje quando eu entrei no ônibus, vi o carro do meu pai passar bem pertinho. E vi que eu estou numa paz tão grande... gente, eu to saudável, eu tenho dois braços, duas pernas, eu não deficiente física... as coisas mais importantes da minha vida são meus pais, eles tão vivos, saudáveis, e em paz, meu relacionamento com eles ta mais tranqüilo do que nunca... eu tenho respirado a paz e a felicidade, não há o porque eu focar em algumas coisas ruins que têm acontecido, afinal isso são só detalhes. O mundo não é só flores, mas olhe as rosas.

domingo, maio 01, 2011

Terceiro Sexo Oral



Querido diário, por muito tempo eu fiquei infeliz procurando a felicidade. Mas a felicidade é tão incógnita, e ainda mais felicidade no amor é uma coisa tão incerta, que decidi seguir o conselho que uma vez me deram, “a felicidade é feita de momentos, aproveite os momentos, felicidade no amor? Amor é o sentimento mais abstrato de todos, se abra para pessoas, conheça várias línguas, goze até perder a graça”.



Lembro-me que um certo dia precisei pegar uma declaração no cefet, e sabe como é, diário, quando você precisa de alguma coisa de um órgão público, nunca você tem na hora que você quer e do jeito que você quer. Todo dia eu ia até o centro responsável, e me diziam que não estava pronta.


Até que num desses dias em que mais uma vez eu fui buscar a declaração, e recebi um não, fechei a porta já irritada. Um cara do nada vem me perguntar se eu consegui o que eu queria. Ah, eu disse que não, mas achei super estranho esse homem falar comigo sem ao menos me conhecer. Mas ele era bonito,alto, de uma certa forma, atraente, e eu puxei assunto, peguei até MSN, disse a ele a sala em que eu teria aula. Ele me disse que fazia informática na instituição, era primeiro período, tinha acabado de entrar, e que também ia pegar uma declaração no centro responsável.


Poxa, fazia tempo que eu procurava “meu grande amor”, e por ter sido uma coisa tão de repente, tão imprevisível, eu pensei por alguns dias que esse cara poderia ser o amor que Deus enviou pra mim. Afinal, por que a gente precisou da declaração no mesmo dia? Por que ele entrar na mesma hora que eu ia saindo? Por que ele falou comigo sem ao menos me conhecer? Eu fiquei feliz e empolgada por ter conhecido Tascio!


Tive a surpresa de recebê-lo na minha sala no mesmo dia em que a gente se conheceu. Ele foi me dizer que tinha se enganado, que deu o MSN errado, o antigo que ele nem usava mais. Eu fiquei surpreendida ao vê-lo na minha sala e perguntei, “Poxa, você foi até a coordenação de química para saber aonde eu tinha aula?”, aí ele disse, “não, você já esqueceu que você me disse aonde teria aula agora”, eu sorri e disse, “ah ta”. E pensei que burra, já to pagando mico!


Adicionei no Orkut, no MSN e vi que ele não era o cara, talvez quem sabe poderia ser mais um, mas não o único. Eu pensei que eu estava diante de um cara mais estabilizado, pela idade dele, sei lá, que já estivesse perto de se formar e que trabalhasse. Ao meu ver, ele nem sabe o que quer da vida ainda, começou a fazer direito foi até o quinto período, e mudou para psicologia, chegou até o sétimo período e trancou para cursar informática no cefet. Enfim, com esse troca-troca ele não vai se formar nunca em nada. E também estava desempregado.


Percebi que ele era muito pouca coisa, e que o meu coração não merecia ser posto nesta zona de perigo.


No MSN ele se demonstrou bem mais saidinho do que pessoalmente, elogiou bastante as minhas fotos, as curvas do meu corpo. E eu solteira e a perigo, deixei rolar, ou melhor, tava louca para que rolasse.


Mas criei um nojo pelo modo de ser do cara. Como é que um cara de 27 anos via internet demonstra o interesse e pessoalmente oculta, sei lá, não toma uma iniciativa, uma ação segura. Custei para perceber que ele estava apenas procurando um momento certo.


Ele veio me falar no MSN que me desejava, mas que quando a gente se via não rolava porque ele não sabia o que fazer e porque eu sempre estava sem tempo. Eu fui curta e grossa, disse, “se você com 27 não sabe o que fazer, imagina eu com 17”. Aí ele veio me falar que a gente deveria marcar um dia, um horário, para que a coisa decolasse e acontecesse, afinal já tinha mais de um mês que a gente tava nesse chove e não molha. Eu disse que eu precisava pelo menos do telefone dele, para que eu pudesse avisar quando estivesse sem aula, ele enrolou, enrolou, e por fim não quis me dar. E ainda me deu a hipócrita desculpa que não poderia me dar porque não dá número de telefone para quem não tem intimidade.


Eu fiquei puta da vida. Nesse momento ele quebrou o plástico que ainda nem se formara. Eu disse pra ele, que tudo bem, se ele não quer me dar o número de telefone é um direito que ele tem, mas que também não ia rolar mais nada, porque um homem que não me dá nem o número de telefone, não merece nada de mim. Ele tentou acalmar os ânimos e tal, e eu não dei mais abertura. Ficamos uns tempos quase de mal, às vezes passávamos sem nos falar e quando nos falávamos era um oi frio.


Como tudo passa, esse clima passou. E eu voltei a ser “amiga” dele. Não, desta vez, eu não queria nada além de amizade, era o preço que ele ia pagar pela grosseria de me negar um número de telefone, ele ia ter que desejar o corpo e engolir só a amizade da Garota de Várias Faces.


Um certo dia eu cheguei no cefet, super cansada, atrasada, cheia de problemas, tinha vindo da faculdade... e encontrei com Tascio. Eu pedi a ele um abraço. E abracei com força, com ternura, com carinho, ele estava com uma camisa do Corinthians e me lembrou meu ex-namorado. Era o abraço que eu queria receber de Herivelton e nunca recebi. Nesse dia percebi porque Tascio me atraía, ele era parecido com o grande amor da minha vida. Os dois além de serem corintianos, tinha a mesma altura, 1,81, e tinha quase a mesma idade, Tascio tem 27, e Herivelton faz 26 esse ano.


Um outro dia quase rolou, a gente sentado num dos bancos, eu estudando para uma prova de físico-química que teria, e ele ao meu lado conversando. Disse que queria me dar um beijo. Por sorte neste dia eu não estava carente, tava bem resolvida com os meus desejos. Relembrei o episódio do número de telefone e disse não. Ele novamente veio me explicar o porquê de não me dar o número de telefone, dizendo que já teve sérios problemas com isso. Eu não falei pra ele, mas sei muito bem, que ele não quis me dar o número de telefone porque deve ter o rabo preso. E eu disse, que tudo bem, era um direito dele, mas que eu não queria mais ficar com ele.


Ontem eu saí de casa, pegando fogo, louca pra dar uns amassos, pra me sentir seduzida, dominada. Mas eu teria aula de 7 às 10h, eu estava certa de que isso não seria possível, a não ser que eu encontrasse um louco gostosão no ônibus e rolasse.


Além de sair atrasada de casa, enfrentei o maior engarrafamento no trânsito, cheguei super atrasada. A minha aula de física que começava às 7, cheguei somente às 7:50h, perdi grande parte da aula.


Encontrei Tascio e o amigo gostosão dele na porta do cefet, parei, cumprimentei Tascio e ficamos conversando, eu disse que iria ficar por ali mesmo já que já tinha perdido boa parte da aula...


O amigo de Tascio disse que a gente deveria entrar e não ficar na porta, porque o frio tava pegando. Eu perguntei o nome dele, ele disse, “William”, e eu, “o meu é Garota de Várias Faces, porque se for esperar por Tascio ele não apresenta ninguém. Tascio disse, “ah, desculpa, é que eu sou super desligado pra esse tipo de coisa”.


O amigo disse que iria voltar para a sala e assistir o resto da aula. Acho que foi um pretexto para nos deixar a sós.


E nós ficamos sozinhos, falamos sobre vários assuntos, e eu percebi que ele realmente tinha desencanado da história de ficar comigo, quando elogiava as “gostosinhas” que passavam na minha frente.


Falou que já tinha ficado com 2 meninas no cefet, e falou como aconteceu o processo. Eu percebi que tinha perdido o macho e ganhado um amigo. Falei pra ele que tinha um grande número, pois eu estudando há quase 1 ano na instituição tinha ficado apenas com 1 menino. Eu disse que tinha quase uns 3 meses, mentira, eu fiquei com o menino nessa mesma semana.


Tava tudo normal e extremamente amigável, quando eu disse que tava com frio e Tascio me abraçou. O frio foi só uma mentira, eu tava afim de ganhar um abraço, sentir o calor de homem. E a gente ficou ali abraçadinho, até que Tascio me roubou um beijo.


Eu dei risada e disse, “poxa, cara, que ousadia a sua roubar as coisas assim”.


De princípio eu pensei em não ficar com ele por causa da parada do telefone, mas ele já tinha me beijado, na concepção de mundo dele, ele já ia ter motivo pra dizer que “me pegou” por causa desse minúsculo beijinho. E achei melhor terminar o que tinha começado, porque se for pra dizer que me pegou, que me pegue de verdade e sem escrúpulos.


Levei ele para os corredores lateriais e comecei a beijá-lo. Ele gostou do beijo e disse que aquele lugar tava muito claro pra ele, que era melhor a gente procurar um lugar mais escuro.


Eu, na minha inocência de menina, pensei que ele estava procurando um lugar literalmente escuro, e disse, “ah, eu não gosto de beijar em escuro e nem na penumbra, gosto de tudo às claras, com as luzes acesas”. Não, ele não queria um lugar escuro, queria apenas um lugar que a gente ficasse a vontade.


Advinha para onde a gente foi, diário? Para o corredor do banheiro.


E lá ele me surpreendeu com um amasso bem mais agressivo e mais gostoso do que estava rolando nos corredores lateriais. E você bem sabe, diário, como eu adoro homem agressivo.


Me beijava, agarrando com força, pegando na minha bunda, logo pedi pra ele puxar o meu cabelo, e ele me enlouquecia.


Levou-me para dentro do banheiro, o objetivo era chupar meus seios e me masturbar.


Passou a mão na minha buceta, por dentro da calça, e chupou um pouco meus seios até que ouvimos passos.


A gente parou, tentou disfarçar o que tava rolando. E depois começou tudo de novo.


Ele tava que não agüentava mais tanto tesão, e disse pra mim que ia ter que bater uma pra aliviar.


É importante ressaltar que Tascio é um dos caras mais sensíveis que já fiquei, ele não agüenta nada, até uma chupada que eu dou no pescoço dele ele se contorce todo, até um olhar safado que eu dou pra ele, ele diz “não me olha assim, que eu não vou aguentar”. Foi até engraçado, ele sem conseguir fechar o zíper da calça de tão excitado.


E foi bater a parada dele dentro do banheiro masculino.


Eu me sinto uma inútil quando o cara ta ficando comigo e fazendo alguma coisa sozinho. E também tava curiosa né pra saber o tamanho do instrumento. E fui ver.


Ele tem 1,81, e percebi que esse negócio de que homem grande = pênis grande, é história pra boi dormir. O pênis dele não é minúsculo, mas também não é grande, deve ter seus 15cm, e é um pouco grossinho.


Quando eu vi, disse “uau”, e ele me pediu pra chupar. Eu fiquei meio indecisa por ser a primeira vez que a gente tava ficando. Mas comecei a chupar. Foi bem diferente das duas chupadas que já dei num pênis.


Na primeira vez que eu chupei eu não senti gosto de nada, na segunda vez eu senti um sabor salgadinho, e na terceira que foi essa,eu senti aquele cheiro forte de órgão sexual, e um sabor altamente salgado.


Dei umas chupadinhas e parei dizendo que não queria porque era a primeira vez que a gente tava ficando. Na verdade, não era isso, é que eu não estava pronta, sexo oral é uma coisa de se pensar antes de fazer, afinal com camisinha é ruim, e sem camisinha pode se infectar com alguma doença, e também por medo de alguém chegar no banheiro e encontrar a gente em meio ao sexo oral. Eu parei de chupar o pênis dele por insegurança.


Eu tive dele tudo que eu espero de um homem numa noite, fogo, agressividade, domínio.


Adoro que me bata, me xingue, me faça sentir dor. Ele ficava me chamando o tempo todo de cachorra e de safada.


Eu disse pra ele que ele parece que já sabia das coisas que eu gostava, que adorava ser chamada assim. Ele disse, “de cachorra?”, eu disse, “unhum”, e ele perguntou quase afirmando... De vagabunda? De vadia? De puta? Eu disse, “adoro!”, ele disse, “de agora em diante vai ser a minha puta”.


E pedi pra ele bater na minha cara, deu uns 3 tapas, eu pedi pra ele bater mais forte e ele teve uma idéia.


Levou-me pra dentro do banheiro de novo pra bater na minha cara com o pau.


Eu gosto mesmo é de sentir dor, apanhar com pênis não dói nada, mas tudo bem, uma coisa nova, que nunca tinha feito, e mais uma experiência para o meu currículo sexual.


Deu uns tapas com o pênis, e logo depois enfiou na minha boca, com força e velocidade.


Eu engoli alguma coisa, não sei se foi sebo do pênis dele, se foi o líquido pré-ejaculação, enfim, ainda sou inexperiente para dizer o que eu engoli, um dia eu vou perceber.


A gente se agarrou mais um tempo dentro do banheiro, eu gemia alto, e ele dizia que parasse, porque o meu gemido ia atrair gente.


Até que ele escutou passos, e foi olhar, e tinha um menino perto do banheiro, e aí a gente foi embora.


Sentamos num dos bancos e ficamos conversando. Alguém ligou. Diz ele foi o pai. E falamos um pouco sobre família. Disse que o pai dele era um senhor de 71 anos, que a mãe já tinha morrido há 3 anos.


Eu lembrei dele dizendo na hora do amasso, que se tivesse com camisinha ia meter em mim ali mesmo. E disse, “Tascio, eu tenho que te contar um segredo”. Ele disse, “fale”, “Eu sou virgem... já faço sexo oral, mas penetração eu nunca fiz.” Ele me perguntou porque de nunca ter feito, eu disse que porque ainda não apareceu ninguém especial que eu não iria fazer isso com um ficante. Ele fez uma cara nem de surpresa e nem de desdém, talvez ele acreditou, talvez não acreditou, mas você,sabe, diário, que é verdade, e isso é o que importa.


Ele me chamou para levá-lo até à frente porque já ia embora, ele andando apressado e eu quase parando. Ele disse que eu tava andando muito devagar, aí eu disse, “se quiser pode ir, menino, eu vou atrás”. Ele disse “não, eu vou com você, passei a noite toda com você lá e depois te deixar aí sozinha é errado”. E fui com ele até o estacionamento.


Quando ele ia embora, pedir a ele um abraço, ele me abraçou, e não foi aquele mesmo abraço citado, cheio de ternura, foi uma coisa mais vazia, como se manchado de malícia. Me deu uma boa noite, e disse que foi muito bom.