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segunda-feira, maio 28, 2012

Não Podia Se Apaixonar



Querido diário, a minha vida inteira eu vivi de relacionamentos casuais, e houve altos e baixos quanto a isso. Houve tempo em que isso me divertia tanto, me distraia tanto, que eu nem pensava em ter um relacionamento sério com ninguém. Já houve tempos que nenhum relacionamento casual me satisfazia devido a minha tamanha carência, eu me sentia um lixo descartável, e não tinha beijo ardente ou noite quente que me desse prazer, eu só pensava em ter um namorado, e só Deus sabe o quanto me sentia a pior pessoa do mundo por não ter um. Mas esse tempo passou. Hoje relacionamento casual pra mim, é simplesmente fonte infinita de prazer, vocês não sabem o quanto me divirto poder desfrutar de diferentes sabores, conhecer diferentes toques e formas de dar e receber prazer. Essa é a vida que eu quero pra sempre pra mim. Mas hoje eu penso que eu também tenho que procurar um relacionamento sério, afinal próximo mês faço 19 anos, nunca namorei, preciso ter essa experiência, sem falar que sou virgem, e sempre sonhei em perder a minha virgindade com um namorado. Mas mesmo namorando, noivando, casando, eu não irei abandonar a minha vida de relacionamentos casuais. Não, eu não pretendo ser nenhuma santa, esposa fiel ou namorada honesta.

A maior parte das mulheres tem pavor a isso. Os homens, a maior parte, adora um relacionamento sem compromisso. Mas, mulher tem mania de querer formalizar as coisas, exigir compromisso e fidelidade e apresentar o Ken para as amigas Barbies. É tanto que a maior parte das mulheres não consegue ficar solteiras por muito tempo, e acabam namorando com qualquer um, só pra não ser dada como encalhada. Eu não, sou diferente, sonho com namorado rico, e não me importo em passar muito tempo solteira, em ser encalhada ou ficar pra titia. Acho melhor ser solteira, passar frio no inverno, chorar de solidão no dia dos namorados a ter que namorar com um cara que não faz o perfil de homem dos meus sonhos.

Enquanto isso, qualquer chupada no pescoço me diverte, qualquer sabãozinho me enlouquece, e quanto ao frio da solidão, qualquer paixão de uma noite aquece.

As pessoas têm uma imagem completamente negativa sobre relacionamento casual. Acham que é a atitude de usar uma pessoa e se desfazer no dia seguinte. Um namoro, talvez não seria a mesma coisa? Sendo que da mesma forma que um relacionamento casual, ele começa, dura ou não, depois termina, e aquele casal voltam a ser homem e mulher desconhecidos, ou talvez grandes amigos, como acontece também em relacionamento casual.

Na verdade, as pessoas têm uma imagem negativa de relacionamento casual porque a maior parte não sabe ter um relacionamento casual.

Diferente do que as pessoas pensam, há sim a preocupação com o outro, o desejar e querer bem, sentir falta, saudade, ter um afeto, um apreço. Ser amante de um alguém, inclui apoiar e ajudar esse alguém nos momentos mais difíceis e mais críticos de sua vida, é ser ombro amigo, um alicerce, um companheiro na vida e na cama, muitas vezes sem deixar ninguém saber. Às vezes um amante lembra a data do seu aniversário que um amigo de longa data ou um parente esquece. Assim como com um namorado, a gente conversa e divide as coisas das nossas vidas, os sonhos, anseios, os medos. Ser amante inclui ligar pra saber como o outro está, a trocar mensagens carinhosas e românticas. Um relacionamento casual, um verdadeiro e digno relacionamento casual, entre duas pessoas que sabem ter um relacionamento casual é tão terno, ou talvez até mais terno que um namoro. Mas, a única coisa que difere, e difere bruscamente de um namoro, é simples e prática: não pode se apaixonar.

Sem querer, eu acabei dando uma aula de relacionamento casual, só pra contar a história, em que um dos meus amantes, aliás, um dos meus melhores amantes foi fiel em todos os quesitos do parágrafo anterior, menos no principal. Meu querido, você não poderia se apaixonar.

O nome dele é Edmar. Já falei muito dele em posts anteriores, como “Cravos e Rosas”.

Ele faz meu tipo. É moreno, grande e forte. Tem 28 anos. Apesar de ter uma moto bem bacana e morar sozinho, é pobre, tem um emprego medíocre e mora na zona norte da cidade. Trabalha como segurança de um hotel.

Apesar de me fazer muito bem, me sentir realizada como mulher e ainda me sentir amada, pelas suas condições financeiras, ele nunca deveria ter sonhado em ser meu namorado. Ele é o perfil de amante perfeito, mas tá muito longe de fazer o tipo de namorado ideal ou de homem pra mim, eu jamais cometeria a loucura de namorar com ele.

Nosso caso data do ano passado, ou seja, de vários meses. Apesar de termos nos visto apenas 3 vezes, conversávamos quase todos os dias, por internet, ligação ou sms.

A primeira vez em que eu o vi, ele foi com uma farda do trabalho em que o fazia perder as curvas do corpo, não o achei muito bonito, e ele teve a capacidade de só conversar comigo. Acredita, diário?

Falta de tesão? Não. É que o bonitinho tava afim de relacionamento sério, queria me conhecer, e por isso o nosso primeiro encontro só serviu para conversas e para um beijo de leve já na despedida.

Quase morri de raiva por perder uma tarde pra conversar. Ah, me faça um favor. Conversar a gente pode por telefone, não precisa se deslocar de casa pra isso, não.

Pensei em não mais vê-lo.

Quando ele veio me perguntar no MSN, se a gente ainda iria se ver outra vez, eu disse:

−É... a gente pode se ver sim, mas vou logo avisando, eu não vou mais lá pra conversar.

Ele ficou sem graça, e disse que quis conversar pra me conhecer melhor e blá blá blá.

Chegou o dia do nosso segundo encontro. Foi na universidade a noite. Num lugar escuro. Nesse dia eu percebi o quanto ele era bonito e fraco de pegada. Mas em compensação, me tratava como uma princesa.

Ele foi com uma camisa regata, um short curto que mostrava bem aqueles braços fortes e aquelas pernas torneadas, corpo perfeito, simplesmente lindo. Mas eu não senti nada demais ao ficar com ele, não senti muita coisa, não tinha a agressividade que eu gosto, não puxa o meu cabelo do jeito que eu gosto, e nesse dia não rolou nada mais que beijo na boca e mão boba.

Depois do segundo encontro, eu decidi que eu o veria mais vezes, afinal eu gostei. Não foi a melhor pegada da minha vida, mas ele era muito gato, e me tratava muito bem, o amante dos meus sonhos.

Depois do nosso encontro, ficamos mais próximos, mais amigos e mais íntimos.

Acredite, diário, o louco chegou a me pedir em namoro.

Eu, claro, neguei. Não, eu não iria dizer pra o cara que eu não queria namorar com ele porque ele era pobre... qué isso, eu sou uma boa amante, e procuro não machucar o coração dos meus amantes, a não ser que eles tenham feito algo de mau pra mim primeiro. Eu disse que não podia namorar com ele porque fazia muito pouco tempo que nos conhecíamos.

Mas eu gostava dele, não nego, me fazia bem, era uma boa companhia, um alguém que eu gostava de ter por perto. Mas eu não sou louca de namorar um cara que além de pobre, era um putão e que eu ainda tinha as minhas desconfianças que ele usava drogas. Eu poderia sim namorar um putão, ou usuário de drogas, mas desde que fosse rico, ou se não fosse rico, tivesse pelo menos uma estabilidade, e pudesse me dar uma vida ao menos confortável.

O dia do nosso terceiro (e aparentemente último) encontro, eu liguei pra X bilhões de pessoas, acabou não dando certo com nenhuma e eu liguei pra Edmar. O louco tava na praia, curtindo o feriadão de dia do trabalhador, e saiu da praia só pra me ver. Saiu nas pressas ainda, quase sofre um acidente de moto, passou em casa, tomou um banho e foi me ver.

Eu fui com um dos meus mais sensuais vestidos. Ele ficou louco. E diferente das outras vezes, eu gostei da pegada dele, aquela tarde foi massa, muito bacana.

O louco com as idéias de ainda namorar comigo, decidiu tirar fotos pra gente colocar no facebook. Ou seja, leitor macho esperto, o que ele queria com isso? Demarcar território! Mas, beleza, aceitei. Era uma coisa que eu nunca tinha feito antes, e também seria divertido ver os comentários abobalhados de pessoas achando que eu estava namorando. Tiramos foto beijando na boca, e colocamos no facebook.

Edmar era o tipo de amante muito bonzinho, tudo que eu queria era do jeito que eu queria, se eu perguntasse a ele: −Amor, de qual jeito fica melhor? / Ele respondia: −Do jeito que você achar melhor pra mim também é o melhor.

E eu adorava. Gostava dele como pessoa, como amante, e nada mais que isso.

Só que claro, eu não ficava só com Edmar. E um certo dia, 20 de maio, eu coloquei no facebook uma foto bem romântica com outro ficante, esse era Heliéser Rocha, o ex-dançarino da Calcinha Preta que tantas vezes falei dele aqui no blog.

Do nada, sem explicação, Edmar sumiu. E eu só vim notar a falta dele, hoje dia 28 de maio. O procurei no facebook, uma surpresa, ele tinha me excluído do facebook. Oi?

Sério, diário, eu não agüentei ri muito. Ri demais, descontroladamente.

Oi? O que é isso mesmo? Ciúmes? Se apaixonou? Achou que eu o estava fazendo de otário?

Pelo amor de Deus, diário, a culpa não é minha. Eu não gostaria que as coisas acabassem assim, mas eu nunca prometi amor, compromisso e nem fidelidade. E muito menos, fidelidade. E quantas e quantas vezes eu o vi flertando com outras garotas no facebook, eu nunca senti ciúmes e nunca, jamais, fui cobrar ou tirar alguma satisfação com ele. Longe de mim, isso.

Ele foi um amante muito bom, um homem carinhoso e que durante tempos me fez feliz, mas ele só pecou em uma coisa, e pecou feio. Se apaixonou. E em relacionamento casual, meu amor, isso é uma proibição rigorosa, se não fosse isso, talvez tivéssemos sido, felizes para sempre.

Imagino que ele deve ter ficado decepcionado ao ver a minha foto romântica com outro cara, e que justamente, pelo fato de não termos nada sério, preferiu não brigar comigo e nem tirar satisfações, simplesmente me excluiu do facebook e sumiu da minha vida.

O que posso fazer né, sinto muito, vá em paz.

quarta-feira, maio 23, 2012

Não Deu e Nem Dá


Querido diário, por uma atração inexorável, de um tudo eu fiz. Tentei ser amiga, não deu. Declarei o que sentia, não deu. Mandei uma mensagem romântica e sensual, não deu. Cheguei a colocá-lo contra a parede, a falar coisas absurdas, e mesmo assim nenhum efeito surtou.

De um tudo eu fiz. Bati, liguei, procurei, chamei, implorei, até desistir, porque amor não se implora.

De repente, eu vi um isqueiro acender, e por um minuto, eu pensei que esse amor ainda poderia acontecer.

Mas hoje eu tive a prova de que não dá, não há química, não há reciprocidade, não há sintonia de ambas as partes, a única coisa que eu vejo e sinto nesse relacionamento é frieza e acaso.

Muitas e muitas vezes eu me enchi de culpa, por achar que tanta frieza é culpa de um passado em que eu o ignorava, mas se ele mesmo diz que nem lembra desse passado, então quem sou eu para me culpar.

Não é culpa de nada e nem de ninguém. Não tem motivo e nem objetivo, por isso mesmo é caso que nem merece ser analisado. Eu custei a entender isso. Mas o único motivo é que não dá, não há atração, empolgação, reciprocidade, da parte dele, e quanto a mim só basta entender, o mar é grande, e está cheio dos mais doces peixes ou dos mais ferozes tubarões.

Traduzindo, ele não me quer, não sente nada por mim. Eu queria, e sentia uma atração inexorável, mas eu mereço ficar com uma pessoa que não sente nada por mim? Eu mereço depositar as minhas forças em um alguém que não faz questão de me ter por perto?

Eu não mereço. Não quero isso. E falando sério, eu nem preciso.

Eu custei a entender que a vida era simples assim, que ele não me queria, e não havia motivo pra isso, e que também não precisava de justificativa. Ele não me quer, não sente nada, e ponto final.

Enquanto eu não conseguia entender isso, eu ia arrumando a nossa cama, sinceramente, eu achei que tudo fosse acabar na cama, com a força incansável de um homem de leão e o descaramento de uma mulher de gêmeos. Ah, eu coloquei fé de que iria perder a minha virgindade com ele, que finalmente, eu iria sentir aquilo dentro de mim. Mas não foi dessa vez, e com fé em Deus não será, porque eu mereço mais que passar pelo mesmo filme duas vezes em minha vida.

Estamos tão distante em corpo e alma, e não adianta cavar buraco, eu não vou chegar lá. Eu quis cavar, e ir fundo nisso, mas não quero mais, não deu, e nem dá.

sábado, maio 19, 2012

"A Delícia de Ficar com 3 Pessoas no Mesmo Dia"


Querido diário, eu que em posts atrás estava reclamando de falta de sorte nas paqueras e de carência, nessa sexta-feira tirei o pé da lama em grande estilo. Pela primeira vez na minha vida, eu fiquei com 3 pessoas em um dia, isso nunca tinha acontecido, nem mesmo em festas. Meu dia foi tão agitado, tão surpreendente, que até pílula do dia seguinte eu precisei tomar, e ainda pela primeira vez, entrei numa pousada, coisa que também nunca tinha feito. Quer saber todas as aventuras e delícias surpreendentes dessa minha sexta-feira, dia 18 de maio, acompanhe o texto abaixo.

Querido diário, a minha universidade entrou em greve. É, a casa caiu. É um grande problema, mas as consequências desse problema, sentiremos a longo prazo, agora é só curtição, sombra e água fresca.

Não. Eu não fiquei totalmente inativa, pois a outra instituição onde eu estudo pela noite, não entrou e nem entrará em greve. Mas já disse a minha mãe que mesmo a instituição tendo entrado em greve, os meus professores não irão parar de dar aula. Uma mega mentira, pra eu precisar sair de casa “para ir a universidade”, e desviar o caminho e ir ao encontro de algum macho, ou de alguma fêmea.

Na quinta-feira, eu liguei para Cláudio Sá, o mesmo do post “Carente e Sem Sorte nas Paqueras”. Ele me disse que estaria livre no dia seguinte e que a gente poderia se ver. Entenda bem, diário, ele me disse que estava livre. Assim eu pensei, que ele não daria nenhuma aula durante o dia. Como assim aula, Garota de Várias Faces? Ele é personal trainner.

Eu sabia muito bem o que ele queria, aliás ele até já tinha deixado explícito isso ao me chamar para uma pousada. E pelo fato de ele ser carne de primeira qualidade, muito bonito, e num patamar de beleza realmente mais elevado do que o meu, realmente causa aquela insegurança, não é? Decidi comprar uma calcinha sexy, pois eu não tenho nenhuma.

Tem uma lojinha, perto da universidade, onde vende coisas bem baratinhas e calcinhas bem sensuais. Fui lá comprei uma preta, de renda, bem pequena, R$4,00. Para usar com Cláudio no dia seguinte.
Mesmo eu tendo comprado a calcinha, minha insegurança ainda não passava. Pois tinha uma coisa que poderia empurrar o nosso encontro de água a baixo. Eu era virgem, e ele não sabia. Eu estava afim de umas brincadeirinhas na cama, com o pênis dele, e ele estava afim de sexo.

Tive muito medo de contar isso pra ele. Eu imaginava que ele não iria mais querer sair comigo, sabe o que é você ser muito gato, ter um milhão de mulheres querendo sair com você, e você ter que gastar uma sexta-feira sua, pagar pousada e tudo, pra ficar com uma menina que você sabe que não vai rolar, que não vai poder “finalizar” ... era isso que eu pensava.

Só que aí amigos meus me abriram os olhos, Agnaldo disse: −Garota de Várias Faces, já pensou se você deixa pra contar isso na hora, ele se irrita, e vai embora, te deixando sozinha no local? / Paula me contou a história de uma amiga dela que deixou o cara pensar que eles iriam fazer sexo, a pagar pousada e tudo, a fazer as preliminares e tudo, pra depois dizer que era virgem, ele não teve conversa, na hora H que ela não deixou ele penetrar, ele mandou o tapa na cara dela, e Paula ainda me disse:
−E esse era um cara que ela conhecia, Garota de Várias Faces, imagine você com esse que você nem conhece...

Realmente fiquei com medo, e decidi avisar previamente a Cláudio Sá que eu era virgem, mesmo correndo o risco de ele não me querer mais por causa disso.
Para ele não pensar, que eu era virgem sonamonga, iniciante e que não sabe fazer nada, mandei uma mensagem mostrando o meu poder atrativo/sexual:

−E aí, Cláudio? Tá pronto pra me dar um banho de gala amanhã? Eu já tô excitada.
Depois de um tempo, liguei.
Ele veio logo com aquela agitação, me perguntando sobre a mensagem, e eu disse:
−Cláudio, espera, eu tenho uma coisa séria pra te contar.
−Conte.
−Assim... eu sei o que você quer, e eu também quero, você sabe que eu também estou super afim, não é?
Com uma voz safada, ele me respondeu:
−Sei sim...
E eu disse:
−Mas tem um porém nessa história... Eu sou virgem.
Ele quase não acreditou!
−É sério isso? E você tem quantos anos? E vai querer perder a virgindade amanhã?

Mas, acredite, diário, a verdade sempre liberta. O melhor que eu poderia ter feito foi ter contado isso pra ele, ele não quis deixar de me encontrar por causa disso, pelo contrário, ficou até mais animado, achando que iria poder tirar minha virgindade.

Mais aliviada por ter contado a verdade, a insegurança ainda não passava, porque ele queria que eu fizesse duas coisas, uma que eu não faço de jeito nenhum, e outra que eu nunca fiz em minha vida. Andar de moto e entrar numa pousada.

Eu não ando de moto, porque nunca confiei naquilo, e depois que o meu pai sofreu acidente, ele me proibiu, e eu não queria desrespeitar o meu pai, até porque nunca confiei em moto, e também já escutei várias histórias de pessoas que nunca andaram de moto, e no dia que andaram, morreram.
Mas resolvi o meu problema, ao ter a brilhante idéia de pegar um táxi. Como não pensei nisso antes?
Fui dormi, e nem consegui dormi. Peguei no sono acho que umas 5 da manhã.
Mas ainda tive a sorte de acordar umas 10:30h.
Fui cochilar no sofá. Umas 11h fui almoçar.
Depois, passar a roupa de ir, depilar as pernas, tomar banho, e depilar outras coisas que vocês podem imaginar, vagina e ânus, Cláudio já começava a me ligar e a me apressar.

Acontece que, ele me disse que estava livre, eu imaginei que ele não iria dar aulas na sexta. Era 14h, eu ainda estava em casa acabando de sair do banho, sendo que ele tinha aula às 15:30h.
Deu tempo de me depilar bem, de me perfumar bem. Mas não deu tempo de eu fazer a maquiagem que eu queria, aliás, não deu tempo nem de passar um batonzinho, fui de cara lisa e de uma roupa normal, mas estava sexy mesmo assim.

E ainda por cima, meus pais que estavam indo fazer compras, queriam me dar carona. É o quê? Oi? Uma hora daquela? Numa situação daquela? E ainda mais eles iriam me deixar na universidade, pois era lá que eu estava dizendo que iria. Tantas vezes eu saí de casa atrasada para ir a universidade, às vezes até em dia de provas, e nunca rolou a oportunidade de uma carona, logo naquele dia que eu nem ia pra universidade, iria encontrar um cara, meus pais queriam me dar carona. Foi um sufoco, mas consegui me livrar da tal carona.

O cara é o saco do saco. Sei sim, foi irresponsabilidade minha, pois a gente tinha marcado às 14h, e mais de 14h eu ainda estava saindo de casa. Mas do ônibus até lá, o cara foi quase brigando comigo por eu ter me atrasado, que saco, com a Garota de Várias Faces é assim meu bem, ou você marca descontando o tempo de atraso, ou você dança, acostuma-se.

Ao descer do ônibus, fui escolher o táxi que pegaria. Olhei bem a cara dos taxistas, queria escolher o que tivesse cara de mais respeitador, porque sabe como é, a maior parte dos taxistas são safados, e eu estava indo uma hora daquela para uma pousada, por favor, exigia respeito.

Peguei o táxi, e fui para pousada. Logo cheguei, vi Cláudio pela primeira vez, logo em frente a pousada. Uma coisa que eu não sabia, a gente não vê nem a cara do porteiro, e o taxista nos deixa em frente a porta do quarto, que bacana, não sabia de nada disso, era minha primeira vez numa pousada. E ainda disparei pra o motorista: −Que loucura, meu Deus. / Ele sorriu.
Vi Cláudio entrar no quarto, mas mesmo assim não tive coragem de entrar, o chamei na porta, ele disse:
−Entre.
Eu fui entrando e dizendo:
−Quer dizer que eu sou uma menina atrasada e irresponsável?
Ele olhou pra mim com aquele olhar, dos pés a cabeça, aquele olhar de quem tá vendo a pessoa pela primeira vez.
E me disse:
−Agora eu vou fazer com você aquilo que você falou na mensagem.
E foi me empurrando contra a parede, e me beijando. Eu que até então estava com medo de não haver química e intimidade entre nós pelo fato de ser a primeira vez que estava nos vendo, fiquei tranquila, pois vi rolar a química, o encaixe e o prazer.
Ele foi logo tirando a roupa, e eu fiquei surpresa ao ver o pênis dele. Cláudio é baixinho, de salto eu ainda fico um pouco mais alta do que ele, e sem salto eu sou mais baixinha, sendo que meu salto tinha 12cm, e que eu meço 1,60, ele não deve ter mais que 1,72, deve ter 1,70 no máximo.
E o pênis dele não é pequeno. Também não é grande, sabe. É médio e grosso, rosinha, uma rola linda e gostosa.
Ele tentou tirar a minha blusa e não conseguiu, eu disse: −Calma, amor, deixa que eu tiro...
Quando eu tirei, ainda de sutiã, ele perguntou se referindo aos meus seios:
−Minha filha, isso tudo é seu?
E caímos na cama, o amasso foi muito gostoso.
O pênis dele é como o de Miguel e o de Élio, aquele que a gente chupa e não sente gosto de nada, totalmente limpo, totalmente cheiroso e gostoso. Chupei muito e adorei. No dia anterior, eu aprendi uma técnica pra deixar o homem louco. Na hora em que você estiver fazendo sexo oral, junte os seus dedos como se fosse fazer sinal de pequeno, e pressione aquela pele que separa os testículos, tudo isso enquanto o chupa. O homem fica louco! Coloquei isso em prática e realmente o vi sussurrar de prazer.
Ele também me chupou toda. Novidade é contar isso aqui no blog, eu sempre falo que chupei fulano e cicrano, e nunca falo que fui chupada. Mas na verdade, sou eu mesmo, que muitas vezes não permito, por não estar em locais adequados, ou por não estar na higiene devida. Mas naquela hora, não tinha nenhum empecilho, estava em local adequado, completamente nua, e o mais higiênica possível. Ele mesmo falou que a minha buceta estava muito cheirosa.
Era a nona vez que estava fazendo sexo oral, e a segunda vez que estava recebendo um.
Mas, sinceramente, diário, eu não sinto prazer em receber sexo oral, e sem querer colocar a culpa nos homens que já fizeram, eu não sinto nada, pra mim é uma coisa irrelevante, porque eu gosto de agressividade, meu prazer é sentir dor. Enfim, eu ainda tenho mais tesão em fazer sexo oral do que em receber.
Outra novidade, e coisa inédita na minha vida. Cláudio fez beijo grego em mim. Pra quem não sabe, é chupar o cu. E também não fui eu que pedi, ele que mandou eu virar e começou a chupar.
Lembrando de Miguel, aquela merda que eu acho que os leitores antigos lembram muito bem, até pra chupar minha buceta, fazia cara feia, reclamava do cheiro. E eu me sentia insegura, sem ter a mera consciência de que esse cheiro é natural em toda mulher. Eu achava que o problema estava em mim e não nele, e ontem eu vi lá Cláudio se perdendo em chupar minha buceta, e adorando tudo aquilo. Miguel era que era um fresco, uma merda!
Fiz muito sabãozinho com Cláudio, muito mesmo. E não sabia que aquilo era tão bom.
Mas tenso mesmo, foi quando estava chupando o pau de Cláudio e me deliciando, ele começou a pedir pra eu chupar embaixo, e eu fui chupar os ovos, quando ele disse que queria mais embaixo, aí eu vim perceber que ele tava pedindo pra eu chupar o cu? É isso mesmo produção?
Fiquei surpresa, e pensei: −Meus amigos gays que também o desejam, vão adorar saber disso...
Eu ainda passei um pouco a língua, e disse pra ele que não curtia isso não...
Desculpa aos leitores se eu estou sendo preconceituosa, mas eu acho sim, que sentir prazer na região do ânus, afeta a imagem de masculinidade de homem, acho ridículo, e também não curto dar beijo grego em ninguém, e também não faço questão de que façam em mim, apesar de ele ter feito.
Dizem que o prazer da maior parte das mulheres não está na penetração, e sim no sexo oral. Eu vi no sabãozinho que eu sou diferente, no sexo oral eu não sinto nada, mas sentir um pênis na minha vagina, é coisa extraordinária, sentir ele pulsando tão perto, me fazia querê-lo cada vez mais perto, cada vez mais dentro.
E Cláudio disse:
−É hoje que você vai me dar essa buceta!
Ele levantou do nada, e eu perguntei o que ele iria fazer, ele disse:
−Colocar a camisinha!
Aí a Garota de Várias Faces ficou desesperada, viu:
−Não, não, Cláudio, eu te falei, que eu não queria perder a minha virgindade hoje...
−E o que é que tem? E por que não? Deixa eu colocar só a cabecinha...
Por fim, ele não me forçou a nada, tirou a camisinha, e continuamos a fazer o sabãozinho.
Eu gostava demais daquilo, mas ao mesmo tempo me sentia insegura. Fiquei bem molhada, além de ele bater siririca pra mim, ainda tinha a umidade do pênis, e ele ainda colocava cuspe, ficava aquela coisa bem molhada e bem gostosa, mas, aquele líquido que sai do pênis antes da ejaculação também engravida, né, tá aí o motivo da minha insegurança.
Fiquei roçando em cima dele, e ele chupando meus seios, quando disse que iria gozar, eu dei um pulo pra fora. E ele gozou, nele mesmo, e gemendo dizendo: −Que gozada gostosa!
Eu não gosto de engolir gala, mas gosto de chupar um pênis pós-gozado, é uma delícia. E fui lá chupar.
Mesmo ainda sujo de gala, continuava com gosto de nada, gostoso demais.
Enquanto eu ainda o chupava, o telefone dele tocava, mas ele não quis atender. Depois ele foi ver as ligações, e disse que era a aluna dele. Ele foi tomar banho, e eu disse que quando ele chegasse no quarto eu iria dar um presente.
Adivinhe o que eu dei?
A minha calcinha. Passei no rosto dele pra ele cheirar, e disse que ficasse com ela, pra se lembrar de mim.
Na verdade, é que eu não poderia ir pra casa com uma calcinha daquelas, minha mãe iria desconfiar.
Gostei de ficar com Cláudio, mas não gostei de nada do que veio depois. Não foi a melhor pegada da minha vida, mas foi bom. Só que ele fez muita merda depois.
Primeiro na hora de pagar a pousada, perguntou se eu tinha algum dinheiro trocado, porque ele só estava com dinheiro pegado. Eu estava com R$25,00, mas disse que só estava com R$5,00, e dei.
Ele mandou eu ficar lá dentro do quarto, iria pagar a pousada, depois voltava pra gente ir embora.
Demorou, e depois me ligou, dizendo que já estava em casa, que teve que ir embora porque estava atrasado pra dar aula.
É o quê? Oi?
O cara foi embora, me deixou sozinha no motel, tudo isso pra não ter o trabalho de me levar pra algum lugar.
Ele sabe que eu não sei andar direito por aquelas redondezas, por isso peguei um táxi, e faz isso?
O nome dele é Cláudio e sobrenome dele é Merda mesmo!
Saí da pousada, um pouco irritada com Cláudio, mas só um pouco irritada mesmo, porque pra mim ele é uma pessoa tão insignificante que nem minhas irritações valem a pena. Retoquei o meu batom em um vidro de um carro, aproveitei que estava no bairro onde ele mora, e liguei para Tito, outro que eu também mencionei no post “Carente e Sem Sorte nas Paqueras”.
Disse que fui buscar um livro na casa de uma amiga minha lá no bairro X e que aproveitaria para vê-lo.
Ele disse que estava em casa concertando um aparelho, mas que logo iria me buscar.

Eu sentei próximo de um ponto de táxi, e não demorou muito para eu ser paquerada pelos taxistas:
−O que uma menina tão bonita faz aí sozinha?
−Liga pra esse cara e diz que não vai poder, vamos comigo, vamos tomar uma cervejinha, vamos para lugar X, para lugar Y
−Você é linda, e ao se olhar no vidro de carro, e jogar esse cabelo pra o lado, seduz todo mundo aqui

Eu até mandei mensagem para o Tito, dizendo que quando chegasse, saísse do carro, e me abraçasse lá no ponto, pois os taxistas estavam mexendo comigo.

Demorou um bom tempo, mas nada exagerado, até ele chegar.
Chegou num carro velho. Não, não imagine uma lata velha caindo os pedaços, mas um carro da década de 90 que pra fechar a porta você tem que bater forte.
Também era a primeira vez que eu estava o vendo.
Saiu do carro e veio ao meu encontro.

Tito é o tipo de cara, que eu não daria em cima na rua, e que não ficaria se não já tivesse marcado. É feio, feio mesmo. Não faz meu tipo, e não me atrai. Mas eu tinha um certo afeto com ele, já tinha mais de 2 anos que a gente teclava pela internet.

Deu-me um abraço, e a gente entrou no carro.

Ele tinha noção da feiúra dele, e ia me dizendo no carro: −Tá vendo que eu sou feio, que eu sou bem diferente das fotos...

Eu também o achei feio, mas é claro que eu discordava: −Imagina, você é lindo, não fala isso!
Pra isso que servem os amantes não é? Pra dizer que a gente tá linda, até mesmo quando a gente não é.

Ele me levou para o apartamento dele. Um apartamento pequeno, mas bem arrumado.
Indo até lá, eu já sabia o que iria rolar.

A gente entrou e começou a se beijar no sofá. A mão boba dele nos meus seios e na minha bunda confirmava ainda mais o que iria rolar.

Eu deixei rolar.

E não demorou muito pra ele pegar o ventilador e colocar no quarto. E aí a coisa começou a rolar.
Ele tirou a roupa e ficou só de cueca. Fiquei em cima dele enquanto tirava a minha blusa, e colocava os meus seios pra ele chupar.

Depois ele tirou a cueca e eu comecei a chupar o pau dele. O pau dele é muito diferente do de Cláudio. É pequeno. Tem fimose. Tem o cheiro e o gosto característicos, ou seja, é nojento. Deu nojo, mas chupei, e chupei muito, e ele, inclusive, elogiou, disse que eu sou muito boa nisso. Tudo que fiz com o pau de Cláudio, também, fiz com o dele, inclusive pressionar a pele que separa os testículos durante o oral.

Mas aí o sabãozinho com Tito foi mais perigoso. Ele queria meter de qualquer jeito. Tive muito medo. E não consegui relaxar. Eu não fiquei molhada. Eu não fiquei com mamilos duros. Eu tive o mínimo de prazer que vocês pudessem imaginar.

E ainda perguntei:
−E você tem camisinha, aí?
Ele parou...:
−Não sei...
−Ah, e ainda quer meter?
−Ah, mas eu não iria gozar dentro, né...
Isso mostra o quanto ele é descuidado, e que ele pode ter alguma DST, já que tem costume de transar sem camisinha...
De fato, eu não consegui relaxar, não foi ruim, mas foram poucas as vezes em que eu consegui ir a lua, acho que o prazer máximo foi no sabãozinho. Tito também me chupou, e eu mais uma vez, senti nada ou quase nada no oral. Pra mim é irrelevante.
Eu gosto quando o cara chupa porque dá aquela sensação de retribuição, de agradecimento, é uma forma de atenção dele para comigo, mas eu não sinto prazer nenhum, muito menos, essa sensação que faz as mulheres enlouquecerem quando são chupadas.

Quer me enlouquecer na cama? Me bata, puxe meu cabelo, enfie meu peito todo dentro da sua boca, e capriche no sabãozinho. Isso sim me deixa louca!
Depois de muito sabãozinho, com direito a líquido pré-ejaculação passando pela buceta, Tito gozou.
Uma gala mais grossa que a de Cláudio. Mas ele gozou na mesma sensação... quase gritando: −Ai.

Tito foi tomar banho. Eu fiquei um tempo deitada nua na cama. E logo depois fui tomar banho também. Eu gosto de tomar banho acompanhada, mas nem rolou, logo Tito saiu do chuveiro.

E eu fiquei lá tomando banho, um banho maravilhoso, aliás, adorei o chuveiro da casa dele.

Voltei, catei minhas roupas que estavam no chão e vesti.

Tito já estava vestido, assistindo televisão.

Eu perguntei a ele se já iríamos embora ou se iríamos ficar ali, ele disse:

−Ah, depende de você, amor.

Ah, qual a mulher que não gosta depois de um sexo ou de um semi-sexo (como foi o meu caso) ficar sentada ou deitada no peito do cara, conversando ou beijando, enfim toda mulher gosta... Mas eu também gosto de satisfazer o cara, eu sabia que ele tinha coisas pra fazer depois dali, e resolvi ir embora.

Durante o carro batemos um papo muito cabeça, deu pra perceber que ele é um cara sem preconceitos, sem pré-julgamentos, gente boa, sabe. Falamos sobre virgindade, amor, ex-namoradas dele. Ele me aconselhou a ter cuidado com isso que eu faço, que se eu pegasse um cara mais grosso poderia me obrigar a fazer a força. Eu disse pra ele que graças a Deus, até hoje nunca passei por problemas desse tipo.

Ele me levou até a instituição aonde estudo, e lá ainda ficamos conversando.

Viu a diferença, diário? Um é muito bonito, e o outro é feio. Um até me deixou sozinha na pousada. O outro perguntou se eu queira ficar descansando na casa dele, me levou até a instituição aonde estudo, fomos conversando bastante. Sentiu a diferença? É por isso que com Tito eu irei repetir várias vezes, e Cláudio eu não quero mais vê-lo.

Não bastou ter me deixando sozinha no motel, quando cheguei na instituição e liguei meu celular, tinha uma mensagem de Cláudio, dizendo:

−Garota de Várias Faces, gozei fora, mas mesmo assim tome o remédio do dia seguinte para não ter nada, ok? Beijo.

Eu achei uma coisa tão desnecessária, eu não vejo a mínima possibilidade de eu engravidar virgem por causa de um sabãozinho, me poupe né. Eu liguei pra ele dizendo que não iria tomar, ele foi super grosso comigo, disse que se eu não tomasse o problema iria ser só meu. Acontece que eu também estava na instituição, tinha aula até às 10h, e não ia ter tempo de comprar essa pílula, perguntei se ele poderia comprar e levar lá, aí é que ele foi grosso mesmo, dizendo que não tinha tempo e não sei o quê. Desliguei o telefone na cara dele, e liguei para meu amigo Agnaldo para pedir a comprar a pílula pra mim.

Depois de continuar virgem, e fazer sabãozinho com dois caras em um dia, tomei o tal remédio.

Mas, eu ainda não estava satisfeita. Homens pra mim é como dinheiro, quanto mais, melhor.

Ao chegar na instituição, encontrei Leonardo, um carinha que eu nunca falei aqui no blog, que não é bonito, que não faz meu tipo, mas que dá em cima de mim há um tempão. Leonardo é branco, alto, magro, baiano, e estuda engenharia civil na mesma instituição que eu.

Veio falando comigo da mesma forma gentil de sempre. E eu o que fiz? Dei um beijo na boca. Um selinho.

E ele começou a me beijar deliciosamente ali mesmo aonde estávamos, com todo mundo vendo.

Fomos andando pra um lugar mais discreto, e por um acaso eu perguntei se ele era solteiro, ele disse: −Não.

Fiquei surpresa. Não que isso fosse algum empecilho para eu ficar com ele, mas imaginei que ele fosse solteiro.

Depois de me falar que ele tinha namorada, ele veio me perguntar todo sem graça, se eu ainda iria ficar com ele, eu falei:
−Bom, eu não ficaria (mentira), mas já que já te beijei... sua namorada que me perdoe!

Ficamos num local mais reservado, lá pelos fundos da instituição.

Apesar de Leonardo ser feio, sem graça e não fazer meu tipo, ele soube me deixar louca, porque usou e abusou dos meus dois pontos fracos: puxões no cabelo e chupadas no pescoço.

Enquanto eu ia a lua e voltava, um dos guardas da instituição foi nos interromper e nos expulsar do local, não percebemos, mas ficamos bem em frente a uma câmera:

−Olha, não é por nada, mas todo mundo lá do sistema de segurança interno tá vendo a intimidade de vocês, então é melhor vocês se retirarem, porque se não fica até feio pra vocês que estudam aqui...

Fiquei puta com aquele filho da puta, mas não tinha outra alternativa, a não ser sair.
Eu e Leonardo, trocamos número de telefone, e ficamos de nos ver pessoalmente. Apesar de ele não ser bonito como Cláudio, e nem me tratar tão bem como Tito, eu vou querer repetir, a pegada dele é muito boa, ainda vou querer me deliciar muito daquilo ali.
E voltando a falar de Cláudio, vocês acham que a cagada dele acabou ao me dizer que se eu não quisesse tomar a pílula o problema iria ser só meu?

Não acabou aí, queridos.
 
Quando cheguei em casa e abri o facebook, um amigo de Cláudio me adicionou, e veio falando comigo todo assanhadinho. Ou seja? Cláudio me fez o favor de contar pra os amigos dele o que tinha rolado durante aquela tarde na Pousada Boníssima. E aê eu ainda fico na dúvida, se o amigo dele veio comprovar se o negócio é bom mesmo, ou se eles fizeram alguma aposta de quem tira a minha virgindade.

Ridículo isso!

Mas eu não me importo, vou aproveitar a situação, e também vou pegar esse amigo de Cláudio, que é um moreno lindo. Eu não sei dizer quem é mais bonito dos dois, acho que Cláudio é mais bonito para a maior parte das mulheres, mas esse amigo dele, que vamos chamar de Vitor, faz mais o meu tipo, porque é moreno e mais alto, também acho que ele tem um ar mais sexy.
Nessa sexta-feira, eu me senti mulher, bandida, ordinária, pegadora, fogosa. Mas eu sou fogosa. Ter ficado com três homens no mesmo dia foi uma coisa muito prazerosa, a adrenalina disso tudo me provocou muito tesão e emoção. Para mulheres que gostam da monogamia, que acham que ficar com vários homens é se desvalorizar, eu só tenho a dizer: −É muito bom, eu recomendo, é uma delícia.

terça-feira, maio 15, 2012

Um Tempo Sozinha


Querido diário, como já comentei anteriormente, esses dias ando muito sozinha. Sem sorte no amor, na paquera, enfim, o sol e a lua tem conspirado contra mim.

No meio de frustrações, abandono e solidão, só vi uma forma de me renovar e de me fortalecer. Ficando sozinha.

Vou ficar três dias, sozinha. Até sexta-feira, eu não quero saber de homens e nem de mulheres. Eu não vou fazer nada, absolutamente nada com o propósito de conquistar ou de seduzir. Eu vou tirar esse tempo pra mim.

Pra me dedicar a mim, nas minhas coisas, na minha vida. Para pensar em mim como pessoa, e não como mulher que tem uma buceta que é encaixe para um pênis. Eu irei me ver como uma pessoa assexuada, que a única coisa que precisa para se sentir completa é amor, esse amor é amor próprio.

Eu vou respeitar o meu amor, o meu amor próprio, e vou recusar todos os homens que durante esses dias se aproximarem de mim com segundas intenções. Eu preciso respirar, descansar, pensar, e não pensar em sexo, e relaxar, e não me preocupar porque que fulano não me quer mais, porque o outro se afastou e o cicrano não me dá atenção.

Eu preciso me amar, e me amar, hoje só preciso disso, e de mais ninguém.

Nesses dias eu não quero me aproximar de homem nenhum na intenção de conquistar, eu não farei nada na intenção de seduzir, não vou procurar, e vão vou ansiar ser procurada. Não vou ligar, nem mandar mensagem, nem falar no computador. E se alguém falar, eu bloqueio na hora.

Hoje eu dispenso seus beijos doces ou quentes, sua vontade calorosa de me afagar, suas palavras de atenção, ou de desatenção, suas ações propositais de me deixar louca ou de me deixar na mão.

Hoje eu só quero a mim, só preciso de mim, e mais nada.

domingo, maio 13, 2012

Carente e Sem Sorte Nas Paqueras



Querido diário, próximo mês eu faço aniversário, 19 anos, virgem. Lembro bem que o meu primeiro sexo oral foi aos 17, e logo depois que chupei, amigos próximos diziam que eu não iria demorar muito pra dar. Pois se enganaram redondamente, e eu sabia que eu ainda estaria muito longe de perder a virgindade, eu tenho motivos sérios e concretos para isso, o primeiro de tudo é que eu não tenho segurança para isso, o segundo é que eu quero perder com um namorado, não com qualquer um, em qualquer esquina, virgindade é coisa séria, uma coisa marcante e que muda a vida de uma mulher, eu lembro de um conselho que um amigo hetero safadão e mais velho me deu: −Perca com um namorado, mesmo que você não esteja apaixonada, mas só com um namorado. Pois, eu resolvi seguir o conselho do meu amigo, perder com um namorado, mesmo que eu não esteja apaixonada, mesmo que o cara não signifique muito pra mim, é com o meu primeiro namorado que eu irei perder a minha virgindade, depois de alguns meses, finalmente, irei deixar alguém me penetrar. E mais um dos motivos que eu não dei ainda, é que eu quero fazer um sexo extremamente seguro, pretendo usar 3 métodos anticoncepcionais, quero que qualquer possibilidade de gravidez passe bem longe de mim, eu quero usar o SIU mirena (um dispositivo semelhante ao DIU porém muito melhor), camisinha e pílula anticoncepcional. Alguém aí sabe quanto custa um mirena? Nada mais, nada menos, que R$700,00. Eu não tenho uma coisa chamada independência financeira para comprar um dispositivo desse.

E assim permaneço virgem, e não sei até quando vai durar, eu não posso prever quando terei um namorado, e sinceramente, acho que tô longe disso, apesar de ter os meus interesses, eu vejo a possibilidade de namoro ainda bem distante das minhas mãos, mesmo que eu não queira assim. E também não posso prever nenhuma possibilidade de estupro né, apesar que eu acho que um homem teria que ser muito macho para me estuprar.

Eu conheci um cara lindo. Um cara extremamente lindo, que fariam as mulheres pirar, aliás, ele faz. Eu conheci esse cara numa situação nada bacana, que outra hora eu comento aqui no blog, ele é baixinho (pra mim o único defeito, pois gosto de homem alto), é forte, tem um rosto todo perfeito, uma cara de safadão, como diz o meu amigo gay, tem cara de “quem broca no seu cu até tirar sangue”, ui. Como já disse eu o conheci numa situação nada bacana, e tínhamos marcado de nos ver pessoalmente pra conversar sobre o assunto, e resolver essa coisa nada bacana. Quando horas antes do nosso encontro, eu sou surpreendida por uma mensagem:

−Minha linda, vamos para um lugar onde a gente possa ficar mais a vontade, e eu possa descansar, vamos para uma pousada.

Fiquei passada, porque não esperava isso. Eu e o meu amigo gay estávamos até na dúvida se ele iria querer só conversar ou algo a mais comigo. Eu achava que ele iria querer só conversar, e o meu amigo, que o conhecia mais do que eu, dizia que ele com certeza iria querer algo a mais.

Eu liguei pra ele, e claro fiz aquele rebuliço, perguntando o que ele achava que eu era pra me mandar uma mensagem daquela. E ele disse:

−Garota de Várias Faces, sinceramente, eu não tô nenhum um pouco preocupado em conversar sobre aquele assunto, eu marquei pra te ver pessoalmente, porque gostei de você, não foi só pra conversar...

−Mas como você marca pra ficar com uma pessoa sem ao menos conhecer, Cláudio? E se eu for feia, o que você vai fazer?

−Não, eu já olhei suas fotos no facebook, você não é feia, você é bonita.

−E se eu for chata, o que você vai fazer?

−Ah, se você for chata, eu calo a sua boca.

E eu sinceramente, adorando a safadeza e ousadia dele.

Só que ele queria uma pousada, e ainda ir me buscar de moto. Eu nunca entrei em pousada na minha vida, e nem pretendo, e também não ando de moto de jeito nenhum. Eu queria a casa dele, e que ele fosse me buscar com o carro da mãe. Diz ele que a mãe estava em casa, naquele dia não dava pra ir pra casa dele.

Combinamos de marcar pra outro dia. Ah, e não contei pra ele que sou virgem, vai que ele desista de querer me ver, né, porque eu ainda quero dá uma chupadinha naquele pinto que eu imagino que deve ser pequeno e grosso, eu não quero deixar de chupar o pinto de Cláudio Sá, um dos pintos mais desejados da cidade. Se eu dissesse que sou virgem, talvez (quase certeza) que ele iria cair fora, assim como o nosso amigo Élio do post “Aventura com Homem Casado” caiu.

Mas o tempo passou, e nada da gente marcar. Ele nunca mais me ligou, sendo que antes ele me ligava quase todos os dias, mas era pra conversar sobre aquele assunto que eu já falei que não era nada bacana. E nunca mais me ligou pra nada. Diversas vezes mandei mensagem pra ele, e ele não respondeu.

Ontem por um milagre da vida, mandei uma mensagem e ele respondeu:

−Ei, bonito, sumiu por quê? A gente não vai falar mais sobre aquele assunto não, é?

−Vamo marcar, beijo.

E em seguida mandei outras duas mensagens “Você poderia amanhã?” “Hoje tô com tanta vontade de você”. Ele respondeu? Até hoje eu espero... ele não respondeu.

E eu detesto homem frio, eu gosto de homem que me trata com carinho. É como sempre eu digo, eu gosto de amantes, daquele cara que a gente não precisa dizer pra o mundo que a gente tem um caso, mas que a gente se ama sabe, ou pelo menos finge que se ama, que se importa um com o outro, que troca palavras de carinho, inclusive que troca mensagens, se nem mensagens, Cláudio tá afim de responder, quanto mais de cumprir um papel de amante. Apesar dele ser muito bonito, e muito desejado, ele tem cara de quem é aquele cara que pinta e borda sem se preocupar com o prazer da mulher, goza, e depois vira a cara e vai embora, sem ao menos se despedir. E desse tipo de cara, sinceramente, eu to correndo, não vou dizer que beleza não é tudo, pra mim beleza conta muito sim, me abre o tesão, apetite, mas além da beleza, tem que saber me deixar louca na hora do prazer, e além disso tudo, tem que me tratar bem, me fazer me sentir amada. Esse é o cara que eu chamo de amante, e de fiel amante.

E na quinta estava ali, me sentindo só, esperando a mensagem de Cláudio, que ele não respondeu. Na sexta, resolvi marcar com o Tito. Esse é um caso pendente de uns dois anos. Juro. Tem uns dois anos que eu planejo ficar com esse cara e não dá certo. Esse, apesar, de fazer o meu tipo, não é muito bonito, é grande e forte, mas é bem mais feio que o anterior, que é muito bonito. Porém, ele é uma graça, muito fofo, muito carinhoso, nunca disse um a que me desagradasse, sempre foi muito gentil, e muitas vezes até me reclamou da falta de atenção minha para com ele. Eu marquei com ele, para finalmente conhecer esse caso pendente. Mas acabou que eu acordei muito tarde, tinha trabalho pra fazer, não tinha feito a sobrancelha, não tinha depilado as pernas e nem a xereca. Primeiro encontro daquele jeito, nunca!

Fui perguntar a ele:

−Amor, você vai fazer alguma coisa amanhã?

−Vou sim, vou viajar, amor, tocar. Mas olha, se você não puder me ver hoje, eu não vou ficar com raiva, até porque o meu dia também está muito corrido hoje.

Eu fui sincera:

−É, eu não tô muito afim de te ver, porque acordei tarde, ainda tenho trabalho pra fazer, e não deu tempo de fazer a sobrancelha, não quero que você me veja feia assim.

E depois de mais de 2 anos de muito enrolo, mais uma vez marcamos para outro dia.

Eu já tava carente, e carente eu iria continuar, pois aquela sexta, rara de tempo livre, nenhuma boca eu iria beijar, desmarquei com o Tito.

Meu maior tesão do momento? Ah, eu não nego. Ainda é Élio do post “Aventura com Homem Casado”. Eu sou uma pessoa muito ligada aos acontecimentos do passado, e tenho uma péssima flexionabilidade com o presente, pra mim o cara que hoje não me quer mais, que me diz palavras grossas e não responde as minhas mensagens é o mesmo que sempre, SEMPRE respondia as minhas mensagens, que eu conversava toda manhã, que aumentava a minha auto estima, e além de ser muito gato e gostoso, me fazia sentir amada e desejada, e além de tudo, era casado, me sentia numa excitante aventura. Até o dia em que eu falei que era virgem, ele pensou que eu estava mentindo e querendo enrolá-lo me fingindo de santa, e aí me deu um mega pé na bunda, e passou a ser uma pessoa totalmente diferente comigo. De início, eu nem liguei, mas você sabe, diário, que quando eu sei que o cara não me quer eu fico ainda mais excitada. O cara que eu já tinha eleito meu amante nº 1 na noite em que fiquei com ele, ele voltou a ser amante nenhum, pois não iria mais ficar com ele, mas o tesão não passava. A pegada dele é muito boa? Não. Mas eu me sentia bem ao estar com ele. A beleza dele me atrai muito, o cara é lindo mesmo, e além de tudo muito cheiroso, enfim o resto vocês podem imaginar.

Em vez de ficar na minha e não correr atrás de quem me disse adeus porque o mundo gira, corri atrás dele, mandei duas mensagens:

−Ei, gostosão, eu tô com saudade dessa sua boca grande e gostosa, e aí, como a gente faz?

Ele não respondeu.

Mandei outra:

−Hoje lembrei de você.

Ele não respondeu.

Quando uma bela noite, após chegar em casa, cansada dos estudos, e dando pulinhos de alegria porque era noite de sexta-feira, fui falar com esta merda no bate papo do face:

−Ei, bonito, por que não responde mais as minhas mensagens, enricou, foi?

Ele:

−Foi.

−E é né, desta, tenho certeza que você ainda vai me querer...

Ele:

−Tem certeza, que um dia eu ainda vou querer ficar com você?

E foi dessa pra baixo, a gente teve uma briga feia, ele começou a falar uma porção de merdas, que eu era gostosa, mas que eu não agüentava nada, que se enfiasse em mim, eu ia chorar logo pedindo pra parar, porque aliás eu era virgem, ainda colocando em dúvida a minha virgindade. Aliás, tudo isso aconteceu, porque eu sou virgem, ele acha que eu tô mentindo ao dizer isso, que eu tô interessada no carro e na estabilidade dele e de tirá-lo da mulher. Mas eu? Meu amor, eu penso muito mais alto do que um cara que tem um gol novo e trabalha num escritório de contabilidade, eu penso bem, mais bem alto do que isso. E querer tomá-lo da mulher? Pra que? Tomar pra mim a cornice da mulher dele, nunca foi minha intenção. Mas ele se acha demais a ponto de não entender isso, o que mais eu posso fazer, né.

Pronto, tava zefinido, não iria mais ficar com Élio. Acabou, apesar de o cara ser bonitão, de eu ainda ter muito tesão, ele falou coisas o suficiente para eu passar a odiá-lo e a esquecer que um dia eu fiquei com ele.

Fui recorrer ao meu amante número 2, Heliéser Rocha, o ex-dançarino da Calcinha Preta. Mandei mensagem no telefone dele, ele não respondeu. Falei com ele no bate papo do face, ele não respondeu. O cara é lindo, já tem meses que a gente ficou. Eu não sou tão bonita quanto ele, mas ainda assim, quando estou ficando com outros caras evito dar trela aos caras do passado, é claro, eu priorizo carne nova. O que mais você acha que deve ter acontecido, diário? É claro que a fila dele andou mil léguas mais rápido que a minha, e ele está ficando com outras gatinhas, e não se sobrepõe pra me dizer um não, porque claro, né, vai que um dia volte a precisar de mim.

Mas homem é tudo uma merda mermo viu, e a cada um que eu recorria e não conseguia a minha carência aumentava ainda mais.

Estou interessadíssima em um menino que anda no mesmo ônibus que eu, e é da minha cidade. Eu o conheço há muitos anos, ele nunca me interessou, mas está mais gato do que nunca, e agora me interessa. A gente não se fala, acho que nunca nos falamos, às vezes olho pra ele com aquele olhar de desejo, e o idiotinha nem olha pra minha cara, é novinho, tipo aqueles que cheira a leite, e ainda ta aprendendo a pegar mulher, por isso é tão mole.

Já que eu olhava pra ele provocando-o e ele nem olhava pra mim, eu arranjei um outro jeito de paquerá-lo.

Adicionei no facebook e mandei uma mensagem dizendo que ele me adicionasse o mais rápido possível, pois tinha um assunto muito sério pra conversar com ele.

E o que você acha que qual é esse assunto sério, querido diário?

Vamos ver se você me conhece.

Ele iria me perguntar que assunto era, eu iria dizer que só podia conversar pessoalmente. Pessoalmente, ele iria me perguntar o que era, eu ia dizer que só poderia conversar em particular. E quando estivéssemos a sós, eu ia dizer que o que eu tenho não é muito pra falar, e sim pra mostrar.

E o que eu iria mostrar, eu nem preciso contar.

Obrigada, Suelen da novela das 8, essa eu aprendi com você.

Mas, querido diário, me diga se o retardado respondeu a minha mensagem ou me adicionou no face? A resposta é não. Não sei se é porque ainda não viu, ou se é por puro retardamento mesmo. Ai, vou te contar, o cara super gostosinho, me abre um tesão imenso, mas é muito retardado pra o meu gosto, não sei se vou agüentar isso não.

E mais um que recorria e não dava certo, e a carência aumentava.

Hoje, alegremente entrei no face, dei uma olhadinha no bate-papo e olhei se tinha algum gatinho pra começar a caçar. Meu diário, vou te contar, eu não estou mesmo com sorte nas paqueras. Comecei a conversar com um tal de Gaspar, e ele foi logo conversando com grosseria, eu que claro, não engulo sapo de ninguém e sinceramente adoro uma briga, comecei a brigar com ele, e ele me chamou até de ninfomaníaca por adicionar nas redes sociais pessoas que não conhecia.

Imagine só, diário, hoje não é mesmo meu dia de sorte. O meu período de fertilidade nesse mês não coincidiu com o meu período de atratividade. Para que os homens não fiquem voando, eu explico, nós mulheres, temos um período do mês em que normalmente ficamos bem fogosas e carentes de homem (ou de mulher), esse é o período de fertilidade, e temos outro período em que nos tornamos muito atrativa para os homens, é aquela fase do mês em que todo mundo quer, parece até que a gente passou açúcar, esse é o período de atratividade. É bom quando esses dois períodos coincidem, mas dessa vez, como vocês podem ver, não foi o meu caso.

Pra finalizar a noite, carente mais do que tudo, eu fui dar em cima de uma lésbica que sempre foi doida por mim, e há um tempão planejamos de ficar. É a mesma do post “Férias de Homem”. Começamos a conversar e ela me perguntou quais as novidades, eu falei:

−É... novidade assim nenhuma né, a única novidade é que você não me quer mais...

É claro, né, diário, eu esperava ele me dizer que “aah, menina, até parece que eu não quero você”. E o que ela me disse:

−Não é questão de querer, é que eu tô com outra menina na cabeça...

Fiquei passada, que até de Giovanna, eu levei um fora.

Tô mal, hein, não estou com sorte mesmo nas paqueras, acho que troquei o pote de açúcar, pelo de sal.

Na verdade, eu estou escrevendo esse texto de uma forma descontraída, porque na verdade, eu tô me sentindo sozinha pa caralho, e muito carente, o máximo de carência que vocês possam imaginar.

Monogamia nunca me fez bem, solidão então, faz estrago. Mas fazer o quê, que seja apenas uma fase.