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segunda-feira, junho 24, 2013

Caindo a Real

 



Querido diário, mesmo com o sofrimento ainda presente, causado por uma perda, eu estou me conformando, e mais uma vez, me refortalecendo. No desespero do não, eu chorei, liguei sem parar, gritei e falei coisas horríveis, mas com o tempo, a cabeça vai esfriando, e vai caindo a real, que não vale a pena ter do nosso lado quem não nos quer, não há nada que eu fizesse para manter esse homem aqui, ele nunca me quis, eu não sei dizer o porquê, mas nunca me quis, eu que insisti muito, perturbei amigos, forcei a barra várias vezes. E era um relacionamento que não me acrescentava em nada, não marcava de a gente se ver, não tirava a porra do meu cabaço, só me deixava estressada, cheia de dúvidas, completamente apaixonada, e ele nem aí, rezando para acabar o estágio, para que eu saísse do ciclo social dele. Sempre sonhei em ter um namorado rico, e ele foi o mais rico que se deitou na minha cama até hoje, comprou uma bolsa para mim logo no início do relacionamento, para demonstrar que era o bom, depois, não gastou mais 10 centavos comigo, nunca me levou para jantar, nem para um motel bom, não ganhei uma caçola rasgada no dia dos namorados, e nem presente no dia do meu aniversário, aliás, nesse dia tão especial ele nem me ligou para desejar os parabéns.

Ele fugiu de mim como o diabo foge da cruz, não teve nem a dignidade de dizer que era o fim, parou de me atender e pronto, e queria que eu aceitasse isso assim. Mas não sou nem calma e serena, fiz escândalos que o mundo inteiro ouviu, ele ficou constrangido, merecido, não me arrependo de nada do que disse, soltei tudo que tava entalado.

Bonita, eu sou. Boa de cama, também. Mas eu não trazia a tranqüilidade que ele buscava numa mulher, pelo contrário, eu cheirava a confusão, era elétrica, e qualquer coisinha explodia, fora que tinha um hímen entre as pernas, que era algo muito especial para mim, ele teve medo de tirar e se responsabilizar por isso, caiu fora. Eu que gostava dele, tive que guardar as calcinhas perfumadas e o fogo para outro que me mereça, que queira tudo que eu queria dar para ele.

Ele simplesmente optou por não ter um término agradável, eu merecia ao menos que ele me atendesse e dissesse que não estava mais afim, ele preferiu se calar, como se nada nunca tivesse acontecido. Ofendi, colegas de trabalho me viram o ofender, zuaram com a cara dele, e eu não me arrependo de nada, perdi nessa relação, mas também não deixei barato. Até a cachorra da empregada dele se viu no direito de me tratar mal, dizer que ele não tinha o porquê terminar porque nunca namorou comigo. Ok, parcialmente ela tá certa. Mas ela deitava em nossa cama quando a gente iria se amar, ela escutava o que ele dizia para mim? Então foi muito infeliz ao fazer esse comentário. Me tratou mal porque sabia que ele não iria mover uma palha para me defender, porque tem inveja de mim, se sentiu ofendida com a minha beleza e segurança, e além do mais, dor de cotovelo, quer apostar quanto que ela também tem caso com ele, e me viu beijando na boca dele, escutou os gritos ao quarto ao lado, tudo isso é recalque.

Acho que essas coisas acontecem na vida para que a gente aprenda a valorizar as pessoas que realmente querem o nosso bem e a nos valorizar mais. Não vou mais atrás de um homem, que me viu num estado sensível de saúde e não se comoveu, quero continuar linda como sou, com os cabelos longos e sem engordar uma grama, nesse mesmo corpinho, quero focar nos meus objetivos, estudar muito, e um dia chegar naquela porra como petroleira, no mesmo patamar que ele, e além do mais, não vou ter medo de ficar sozinha, a metade da minha laranja, a única pessoa que eu sei que vai me amar para sempre sou eu.

sexta-feira, junho 21, 2013

Não sei o que fazer

 


Querido diário, eu não sei o que fazer, estou sofrendo muito. É como se tivesse arrancado algo de mim. Não consigo me distrair com nada, em nada eu sinto felicidade. Está um vazio dentro do meu peito, ele se foi e dessa vez, parece que foi para sempre.
Em 3 meses eu me apaixonei de verdade, eu o quero de volta, e sei que tá difícil, eu não sei o que fazer. Também não sei o que fazer para esquecê-lo. Não sei.

quinta-feira, junho 20, 2013

Foi embora, sem dizer uma palavra

 



Querido diário, o início é um cheiroso mar de rosas em que a pessoa demonstra que se importa com a gente e a gente se sente especial, encantado por isso, pela pessoa se importar mesmo a gente não sendo nada íntimos, ou quase nada. E assim, acreditamos que a pessoa tem caráter, que sempre vai nos querer bem, que nunca vai nos fazer sofrer.
Ele foi embora, sem dizer uma palavra. Ele foi embora exatamente da forma que me disseram que ele iria. Disseram-me que quando acabasse o meu estágio, também acabaria tudo. Mas eu não pensava que ele fosse tão frio para fazer exatamente assim, até porque porra, nos nossos lençóis era quente. Mas ele foi, e não teve a dignidade de dizer uma porra de uma palavra. Aliás, até eu gostaria muito de saber porque os homens em vez de falar que não quer, simplesmente param de atender o telefone. Custa dizer que acabou? Não tem coragem de dizer que não quer mais? Ou quer deixar subentendido para quando der vontade de voltar, ligar, e ah, tá tudo bem. Hipócrita, medíocre, besta.
A partir de hoje eu não o conheço mais, nunca o conheci, não sei de quem se trata. Não vou mais chorar, nem baixar a cabeça e nem deixar de fazer as minhas coisas pela tristeza, até porque enquanto eu morro aqui ele continua lá como se nada tivesse acontecido, tá lá trabalhando com a cabeça fria, mais tarde, deve pegar uma das cabritinhas dele para dar uma trepada sem camisinha, sem segurança.
Eu não perdi nada não. Mas me arrependo de ter ficado com ele. Me dá nojo do que engoli. Quero que tudo vá a merda, menos o meu dia de hoje, os meus dias seguintes, a minha força de vontade de viver, porque de amor eu sei que não vou morrer.

quarta-feira, junho 12, 2013

Relacionamento Frio

 



Querido diário, meu relacionamento está a uns 20°. Frio? Não sei dizer. O pior de tudo, é que eu não sei dizer, sou muito imatura, tive poucos relacionamentos em minha vida e não tenho sabedoria o suficiente para dizer se eu estou no caminho certo. Eu não sei se ele é frio ou eu que sou muito carente, se ele é distante ou eu que sou muito presente.
Mandei uma mensagem linda de dia dos namorados, dizendo que não importa ter um namorado, o que importa é ter um amor, e que eu tenho ele e que com ele não me sinto sozinha, mandei uma mensagem tão linda que o meu melhor amigo ao ler, chorou. E ele... leu e nem respondeu. Falei várias coisas, até quentes, hoje no watzap e ele nem me respondeu. Ele ganha mais de 8 mil por mês, é dono de uma fábrica em que uma encomenda rende 97 mil, e no dia dos namorados, hoje, não me deu nem uma calcinha rasgada.
É certo que estamos nos relacionando há apenas 2 meses e meio, e não somos namorados, somos ficantes, amantes, não sei nem mais do que se trata. Mas eu sei que eu estou com ele e que ele não está comigo, que eu dou muito mais do que ele me dar, e penso nele muito mais, procuro ele muito mais, invisto muito mais.
A verdade é que ele não quer apegos e já demonstrou isso. O sentimento que tenho por ele o assusta. E às vezes me evita simplesmente para evitar apegos. Eu acho.
Só sei que isso faz mal é para mim, que passo 1 dia bem, e uns 3 ou 4 mal, apreensiva, soltando lágrimas dos olhos, sonhando com ele toda vez que eu durmo. Eu não estou feliz. Esse relacionamento não me trouxe paz. Quando eu o conheci eu pensava que ele era o homem ideal para mim, confesso que só pensava na estabilidade e na casa dele, mas agora eu só penso como vai ser o nosso relacionamento no futuro, se é que existe um relacionamento, só penso nas razões das atitudes dele, e o quanto de mimo ele deve estar dando para outras mulheres e desdém para mim.
Eu tô cansada. Eu tô cansando, desculpa, Garota de Várias Faces que só pensava em namorar um homem rico, em luxos e ostentações, mas eu não sou forte como você pensa, não sou uma máquina de fazer as coisas darem certo. Eu sou repleta de sentimentos, carente, impulsiva. Tô cansada e quase desistindo. E quando eu desistir eu vou voltar para o meu mundo de aventuras, é mais quente, não me traz tantas dúvidas, me cheira a tranqüilidade e paz. Mas eu tenho medo da solidão, de ficar para sempre sozinha.
O oposto do amor talvez não seja o ódio, e sim, o desdém.