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domingo, fevereiro 17, 2013

Rainha do Mar


 



Yemanjá, tão bela orixá, cheia de força e glória que vem do fundo do mar, na altura das ondas, no frio do arrepiar das águas. Sou teu peixe e sobre a proteção das tuas águas eu vivo, me ilumina e me guarda, protege a mim e a toda minha família. Livra a todos do mal, socorra os pobres injustiçados, os que sofreram desgraças e levam consigo as cicatrizes na alma. Minha Mãe Yemanjá, se compadece de todos aqueles que sofrem.
Não, minha intenção não é revelar os ritos sagrados, o mistério da magia, o dom da mediunidade. Que eu pense duas vezes em gritar para o mundo a minha religião. Mas eu não quero esconder a força que me rege, sou filha de Yemanjá, vou no mar o meu coração ofertar, e não tenho vergonha de ter devoção pela Rainha do Mar, que não é mito, não é lenda, existe, é dona de uma tamanha que força que pode salvar ou acabar com tudo que existe no mundo.
Não é possível transportar o mar, mas levo comigo toda energia, o axé e a magia que ele me traz. Quero atravessar as dificuldades e barreiras, vencer o inimigo que está dentro de mim, que me confronta o tempo todo. Que Yemanjá me dê forças para eu ser vitoriosa e fazer uma passagem iluminada pela Terra.
Esse sábado, eu fui no mar ofertar 7 buquês de flores brancas a Rainha do Mar, por junto a Deus, ter livrado a minha mãe de fazer cirurgia no coração. Agradeço a Mãe Yemanjá, por ter nos livrado desse sofrimento, e ter enchido a minha mãe de saúde e axé. Que essa paz seja eterna!
Eu tenho corpo fechado, e através de mim o mal não se manifesta! Aonde eu vou eu levo a paz, a luz que vem do mar. Aonde eu estou, está lá também Yemanjá.
Acredito em Deus, sou grata pela prova de amor que Jesus Cristo me deu numa cruz. Primeiramente, Deus, nosso Salvador, Criador das criaturas, Senhor de toda bondade e misericórdia. Depois Yemanjá, espírito de luz do mundo, que por amor a Nosso Criador, me protege e me acompanha.
É o orixá mais popular do Brasil. É o motivo da festa do Rio Vermelho que pára a Bahia e o mundo.
É Rainha do mar, da vida, da bondade e da maternidade. É pura calma em forma de luz. É força, é onda, que te ajuda a carregar a seu cruz. Pega a tua cruz e anda, que no final serás feliz e voltará vitoriosa para o fundo do mar.

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Amor Vivo Dentro de Mim



Querido diário, eu prometi para mim mesma que não iria mais escrever nada sobre aquele que me fez conhecer o amor, mas também a decepção, a dor e o sofrimento. Mas eu preciso colocar pra fora toda essa emoção que sufoca o meu coração, e não tem por onde sair.

Cinco anos se passaram, e eu não sou mais aquela menina pura, de ensino médio, que nunca tinha sido tocada por ninguém, que se apaixonou por ele perdidamente sem pensar nas consequências, sem pensar nas marcas que esse relacionamento causaria. O tempo passou, me fez mudar muito, crescer, amadurecer, quem sabe, apodrecer como mulher... mas não apagou o que passou. É em momentos como esse, que eu percebo que esse sentimento ainda está vivo dentro de mim, que eu tento esconder ao colocar a cabeça todos os dias no travesseiro, ao pensar que eu não tenho mais você.

 Às vezes eu quase enlouqueço, ao pensar que eu te amei tanto, de uma forma tão magnífica, tão forte, tão intensa e eterna, e que hoje você não faz mais parte da minha vida, que não deve nem mais lembrar de mim.

Você foi o primeiro homem que eu amei. Aos 15 anos, pura, virgem, de boca, de buceta, de coração, eu nunca tinha me relacionado com ninguém, me encantei com o seu jeito, com a sua amizade, me apaixonei, me apaixonei perdidamente, e me surpreendeu esse sentimento ser recíproco. Você brincava, mas eu levava a sério, eu te esperava, te respeitava, zelava o que eu sentia. O que só eu sentia, eu sempre amei sozinha, você nunca sentiu metade da metade do que eu senti.

Brincou com o meu coração, mas não é o culpado, a culpada fui eu que me deixei estar vulnerável, que deixei você brincar comigo, e que se eu pudesse, ainda estaria brincando até hoje. Era uma doce ilusão, talvez a mentira me fazia mais feliz do que a verdade. Eu fui muito feliz. Infeliz também.

Eu sei que perdi pra sempre, na verdade, eu nunca o tive, porque ele é do tipo que só ama a ele mesmo e ponto final, que fica com a mulher que achar mais coerente e só. Mas eu perdi o pouco que tinha, a liberdade de falar com ele em momentos como esse, em que o passado pesava no meu presente, nos momentos que eu lembrava tudo que ele foi e não é mais.

São só momentos, este é apenas um momento. Eu não sou mais a mesma, hoje eu sou uma pessoa feliz, aventureira e de muitos e breves amores. Mas são momentos como esse que eu penso que nada mudou, que a menina boba apaixonada, que se encantou por um cara a distância continua viva dentro de mim.

Eu sou o que ele foi comigo. Talvez hoje não seria a mesma se eu não o tive conhecido. Foi esse amor que me deu forças pra viver, que já me fez ter vontade de morrer, mas que continua vivo dentro de mim.

domingo, fevereiro 10, 2013

A Pior e a Melhor de Todas

 


Querido diário, eu passei 2 anos da minha vida esperando por uma coisa que eu pensava ser incrível, bombástica, extraordinária. No meio de tanta ilusão, idealizações e expectativas, eu tenho mais uma lição de vida a registrar no meu diário. Nem tudo que reluz é ouro, o que se passa em sua mente se passa apenas na sua mente, o mundo, as pessoas, os acontecimentos, são bem diferentes.
Transei com Daniel hoje a tarde. Foi a pior transa da minha vida, e ao mesmo tempo, a melhor de todas, foi a melhor porque era tudo que eu precisava para acabar com tudo que eu idealizava, que eu imaginava que ele era, eu idealizava, me empolgava, me excitava, e o tesão sem satisfação me fazia muito mal.
Fui lá, chupei, trepei, e vi que ele não era nada do que eu imaginava.
Depois de quase 5 meses sem procurá-lo, eu perdi o tesão. Mas essa semana como que por milagre, ou destino, eu voltei a sentir atração por ele. Mandei só uma mensagem, e essa mensagem me levou pra cama.
Pensei duas, três, quatro vezes em ir pra cama com ele. Porque eu sei que ele não presta, que ali é carne seca, já sofri muito pelo descaso dele. Apesar de tanto tempo ter passado, e eu não ter necessidade nenhuma de ficar com ele, eu resolvi ficar. Coloquei de lado o medo, a insegurança e resolvi ir em frente, afinal eu estava com vontade, e também é bem melhor se arrepender do que fez do que se arrepender do que não fez.
Adoro uma aventura, sou viciada numa sacanagem, quero sempre ter a liberdade de fazer o que eu quiser, deixei os fantasmas da insegurança que consumiam a minha mente e fui.
Ao entrar no carro, eu já começava a cair na real. As espinhas no rosto denotavam que a beleza que eu tanto idealizava, na verdade, não existia. Ele era um cara muito comum, mas muito comum mesmo, tão comum quanto outros por aí que não me atrai.
Fomos para o motel. Ele me levou para a pousada mais vagabunda que eu já fui. Nessa pousada tudo era velho, até o colchão era todo rasgado e desfiado. Ao subirmos as escadas, ele dava uns tapas na minha bunda, e eu sinceramente, sem clima.
Entrei no quarto, e continuava sem clima. Não sei nem dizer o porquê, não me senti a vontade, tava com medo de a penetração ser muito dolorosa e também acho que não houve química entre nós.
Da última vez que fiquei com ele, eu mal vi o pau dele, só sabia que era grande e grosso, não sabia a cor, não sabia se tava depilado, ficamos num escuro de um carro dentro do estacionamento. E ao ver no claro, o pau dele realmente é muito bom, é grande, tipo enorme, muito grosso, da cabeça grande, e as bolas? Também. É branquinho, e ele tava depilado.
Tirou a roupa e começou a me agarrar. Pra vocês terem idéia a vontade era tanta de transar que eu caí com roupa na cama. Claro, eu fui irônica.
Chupei o pau dele, deliciosamente, como faço sempre. Mas algo me incomodava, não foi como na primeira vez, em que ele ficou quieto, curtindo o momento, gemendo alto. Dessa vez, ele forçava uma agressividade desnecessária, tentava enfiar aquele pau enorme todo na minha boca, que ninguém consegue engolir e não gemia.
Era visível que Daniel não estava ali para fazer uma coisa gostosa, pra dar prazer, acho que nem mesmo pra ter prazer. Tava ali pra bagunçar, para tentar me humilhar e querer sobrepor um ar de superioridade.
Mas de qualquer forma ele caiu do cavalo. Não que a minha auto estima seja inabalável, que jamais eu vá me sentir um produto na cama com um homem. Mas, eu tenho uma vida sexual poligâmica e ativa, poucas coisas que os homens fazem ainda me impressionam. Ele tentou me humilhar em um momento da minha vida em que estou muito bem comigo mesma.
Não curti o momento, e nem chupar pica, que é uma coisa que eu gosto, não me deu prazer... o pior de tudo veio quando ele me disse que não ia me chupar. Oi?
No início, eu pensava que era brincadeira, achava que qualquer momento ia tacar a buceta na cara dele e pronto. Mas não, não chupou mesmo.
Motivo? Mais uma tentativa de me humilhar.
O único que se negou a chupar minha buceta, pagou o motel sem a gente ter feito nada. Eu sou daquelas adeptas da velha história de que quem gosta chupa.
É certo que não é legal você cair de boca na primeira buceta ou no primeiro pau que encontra, mas se tem medo de brincar, não brinca, porra, sexo tem que ser completo. Eu caio de boca mesmo em todo pau que passa pelas minhas mãos, só faço penetração com camisinha, NUNCA fiz sexo oral com camisinha, claro que estou propensa a riscos, mas se tô ali é pra fazer aquilo, não fugir da responsabilidade de se divertir e dar prazer ao outro.
Esse foi o problema do cara que saiu do motel sem me comer porque não me chupou. Mas o problema de Daniel não foi esse, foi pirraça mesmo. Morri de ódio quando ele olhou nos meus olhos e disse: Não vou chupar porque não quero.
E na hora de me penetrar foi outra parte tensa, não se importava com a minha dor, se eu estava sentindo prazer ou não, se eu tava excitada pronta pra ser metida ou não, queria enfiar a vara e pronto.
Fui lá pronta pra fazer sexo anal. Deus me livre perder a virgindade com Daniel. Mas foi difícil. Ele enfiava o dedo com força na minha buceta, eu ia no inferno e voltava de tanta dor, depois queria enfiar o pau na minha buceta de qualquer jeito. Mesmo que eu quisesse, ele nunca ia conseguir enfiar o pau, eu tava muito tensa, sentindo muita dor, ele não iria conseguir penetrar, a não ser que ele quisesse me violentar, na hora da pressão, sinceramente, pensei que ele ia fazer isso.
 A tensão diminuiu, quando ele desistiu de comer minha buceta e pediu pra comer meu cu. Eu não tive conversa. Fiquei de ladinho, pedi a ele pra colocar com carinho, ele botou toda de vez, na hora eu senti uma dor tão insuportável que pensei que eu não iria conseguir transar com ele.
Mas não desisti, expliquei as manhas de colocar devagarzinho, chupando minhas costas, me deixando excitada, que assim entra fácil fácil e eu fico louca.
Só senti prazer em dois momentos com ele. Em um que eu fiquei ajoelhada, e ele ficou batendo punheta em mim enquanto chupava meus peitos, e outra quando a gente transou na primeira posição, eu deitada com a barriga pra baixo, ele em cima de mim me penetrando enquanto chupava meu pescoço, minhas costas e sussurrava no meu ouvido. E mesmo assim não foi lá essas coisas. Não me deu prazer.
Durou apenas 1 hora e foi a hora mais longa da minha vida. Sempre tive muito tesão só em pensar em transar com ele, mas no momento, em vez de tesão, eu senti tédio, raiva, nojo, nojo dele, das atitudes dele. Se fosse com qualquer outro cara que se negasse a me chupar, com certeza eu teria ido embora do motel sem fazer nada, mas com Daniel não, fiz questão de ir até o final, fazer tudo para não ficar com remorso depois de não ter feito, com pensamentos de que poderia ter sido melhor.
Foi ruim, foi péssimo. Uma transa para esquecer, uma pessoa para esquecer que conheci.
Estávamos transando em pé, eu de costas contra a parede e ele atrás. De repente, parou. Eu perguntei o porquê que ele parou, e nojento ele disse: Porque cansei de comer cu.
Também não disse nada, se ele não gozou o problema é dele. Tomamos banhos, nos arrumamos e fomos embora. Um fato curioso, Daniel parecia que estava a primeira vez num motel. Inseguro com tudo, quando chegou não sabia ligar ar condicionado, sendo que todo motel tem aquele painel com os botões p ar condicionado, TV e etc... na hora de pagar, não sabia se pagava lá fora ou pela caixinha de dentro do motel, eu que disse pra ele que pagava pela caixinha. Eu acho que foi a primeira vez dele no motel. É estranho é, com aquela pinta de furão e pegador... mas ele começou a estagiar agora, talvez antes não queria gastar o dinheiro dos pais com essas coisas, e sempre, sempre, eu chamava ele e ele me enrolava, e por que logo agora que ele começou a estagiar, ele topou ir transar comigo? Talvez o motivo ia além da falta de vontade, era também a falta de dinheiro.
Pra completar, enquanto íamos embora, eu com meu ego ferido, dei umas alfinetas, dizendo que tinha sido a pior transa da minha vida, ligando pra outros caras na frente dele. E ele também deu as alfinetadas dele dizendo que nem vontade tinha de ficar comigo, que nunca tinha saído de uma transa sem gozar. Não gozou porque não quis, e se ele não tinha vontade pra que foi?
Falou uma porção de merda, e eu também não fiquei calada. Disse que mesmo com tudo, não queria perder a minha amizade. Retruquei dizendo que nem amigo a gente era. Ele concertou dizendo que não era amigo, mas que a gente se vê de vez em quando na universidade e se fala e que por ele, continuaria a mesma coisa... Cínico! Ele é um cínico, que mesmo odiando uma pessoa quer manter um relacionamento cordial com ela. Eu não sei ser desse jeito, muito obrigada, mas dispenso essa inútil “amizade”.
Ainda foi gentil ao me deixar num ponto favorecido. Mandei ele me deixar em um lugar, lá estava muito escuro, e por ele mesmo, resolveu me deixar em outro lugar pela minha segurança. Gentil? Sutil. Eu não preciso dizer o porquê que ele fez isso, a resposta está no parágrafo anterior.
Saí dali com a certeza de que estava livre de Daniel pra sempre. Que nunca mais eu iria dormir pensando nele, imaginar e sonhar como seria fazer sexo com ele, nunca mais eu iria mandar mensagens me humilhando, pedindo pra ficar com ele. Acabou.
Me machucou muito. No mesmo dia e ainda no dia seguinte, se eu sentava doía, se eu levantava também doía. Quer o que? Certamente ele deve ter mais de 20cm tudo aquilo no cu não é brincadeira, me comeu com força, com velocidade em muitas posições, em cima de mim, de 4, em pé, sentados. Era normal isso, mas nada que uns dias não resolvesse, no terceiro dia, hoje, já estou bem.
Não nego, meu ego também foi ferido, não como ele queria, mas um pouco. Quando cheguei em casa pensei em procurar a força da natureza para me vingar dele. Mas eu, perder meu tempo, meu dinheiro pra fazer macumba pra Daniel? Na vida existe uma coisa chamada lei da atração, se você faz o bem atrai o bem, se faz o mal consequentemente atrai o mal. O que ele fez comigo só serviu para acarretar energias negativas pra ele, para atrasar a ele mesmo. Miguel me fez muito mal, a menina que ele era apaixonado se casou com outro. Vinícius que ficara comigo mesmo tendo namorada, no outro dia me dispensou, me causando muito mal estar, decepção e tristeza, em poucos meses o namoro dele acabou. E eu nunca precisei fazer macumba pra ferrar com a vida de ninguém, talvez eu seja boa em rogar pragas, mas é claro, é o efeito da lei da atração.
Eu precisava dessa transa para me livrar de Daniel, enquanto não transasse com ele eu sempre iria desejá-lo. Acaba aqui todas as idealizações e ilusões por Daniel, talvez eu não escreva o nome dele no meu diário nunca mais, e se isso voltar a acontecer, que seja para contar que ele teve o castigo dele.